quarta-feira, 23 de junho de 2021

Funcionários da Fundação Casa fazem protesto na avenida Paulista

 Ato começou em frente ao Masp e tem como destino a Secretaria de Justiça. Categoria está em greve e fará hoje nova assembleia


Funcionários da Fundação Casa fazem uma nova manifestação por melhores condições de trabalho, em frente ao Masp (Museu de Arte de São Paulo), na avenida Paulista, na Bela Vista, centro de São Paulo, desde as 9h desta quarta-feira (23).

Segundo o Sitsesp (Sindicato da Socioeducação de São Paulo), esta é a data prevista para o término da greve, quando ocorrerá o julgamento do dissídio no TRT (Tribunal Regional do Trabalho).

O grupo segue em passeata em direção ao TRT e, em seguida, pretende ir à sede da Secretaria da Justiça e Cidadania do Estado de São Paulo, pasta que administra a Fundação Casa.

Com cartazes com dizeres como "Senhor presidente da Fundação Casa, somos mais de 12 mil servidores e merecemos respeito", os manifestantes marcham pela avenida Paulista.

Uma nova assembleia da categoria está prevista para as 20h. O objetivo é definir os próximos passos "em defesa dos nossos direitos, por valorização, saúde e segurança nas frentes de trabalho", escreveu o sindicato.

Reivindicações

Os trabalhadores protestam, entre outros pontos, contra o aumento do convênio médico e a redução do vale-refeição, de acordo com o sindicato.


O Sitsesp afirma que os servidores estão sem reajuste salarial desde 2015 e sem repasse da inflação desde 2019. No entanto, houve reajustes anuais no valor do plano de saúde. A categoria ainda alega que há uma década não tem Plano de Cargos e Salários aplicados em suas funções e que a Fundação Casa vem reduzindo e fechando centros de internação em todo o estado e transferindo servidores para longe de casa.


fonte:https://noticias.r7.com/sao-paulo/funcionarios-da-fundacao-casa-fazem-protesto-na-avenida-paulista-23062021




segunda-feira, 8 de março de 2021

Agente de segurança do Degase é morto ao chegar em casa em Mesquita - RJ

Um agente de segurança do Departamento Geral de Ações Socioeducativas (Degase) foi assassinado na manhã deste domingo, dia 7, a poucos metros do condomínio onde morava, em Mesquita, na Baixada Fluminense. 

Agente Thiago Correa de Souza foi surpreendido por homens armados a poucos metros de casa. Veículo foi atingido por mais de dez disparos.

Thiago Correa de Souza, de 34 anos, voltava do trabalho quando teve seu o carro atingido por vários tiros e acabou morrendo na hora. Atualmente, ele trabalhava no Centro de Socieducação Ilha do Governador (Cense - Ilha), uma unidade de internação provisória de jovens, na Zona Norte da capital fluminense.



O agente Thiago Correa de Souza, de 34 anos, foi surpreendido e baleado a poucos metros do condomínio onde morava.

O pára-brisa dianteiro do veículo foi atingido por, pelo menos, dez tiros.

Primeiro, os ocupantes de uma moto abordaram o veículo em que Thiago estava. O garupa desceu atirando. O agente reagiu aos disparos. Neste momento, um carro passou atirando contra o veículo, um Eco Sport, de cor preta, que Thiago dirigia.

As investigações estão a cargo da Delegacia de Homicídios da Baixada Fluminense (DHBF). Uma perícia foi realizada no local. Segundo a Polícia Militar, os agentes que atenderam a ocorrência foram informados que dois criminosos, armados com fuzil e pistola, em um veículo não identificado, emparelharam com o carro do agente. Os criminosos efeturaram diversos disparos contra a vítima, que ainda revidou. Os bandidos fugiram.

O agente socioeducativo era casado e tinha um filho de dois anos. Conforme o Sindicato dos Servidores do Degase, o enterro será nesta segunda-feira, dia 8, às 16h, no Jardim da Saudade, de Edson Passos, em Mesquita. A associação lamentou a perda do segurança em uma postagem nas redes sociais.

"Uma perda irreparável e um momento de extrema dor e pesar para todos nós. Que Deus possa confortar a todos e que ele esteja em lugar de paz", diz a publicação do Sind-Degase.

Em nota, o Degase lamentou a morte do agente de segurança e informou que ele estava no quadro funcional há 8 anos. Ainda afirmou que está "prestando todo o suporte para o sepultamento do servidor, além de apoiorido para a unidade do Degase, na Ilha do Governador há 15 dias. psicológico à família por meio da Coordenação de Saúde do Departamento e da Subsecretaria de Vitimização da Secretaria de Desenvolvimento Social". Thiago era lotado em Volta Redonda, no Sul Fluminense, e foi transfe




quinta-feira, 4 de março de 2021

Adolescente é encontrado morto no Centro Socioeducativo em Divinópolis

 Segundo a Secretaria de Estado de Justiça e Segurança Pública (Sejusp), os agentes tomaram conhecimento do caso pelo colega de alojamento da vítima.


Um adolescente foi encontrado morto, na madrugada desta quinta-feira (3), no Centro Socioeducativo, em Divinópolis. A informação foi confirmada pela Secretaria de Estado de Justiça e Segurança Pública (Sejusp). A causa da morte será investigada; a hipótese dele ter se matado não está descartada.

De acordo com a Sejusp, o caso chegou ao conhecimento dos agentes socioeducativos da unidade por um colega de alojamento da vítima, que durante a madrugada, percebeu que ele aparentava estar sem sinais vitais.

O Serviço de Atendimento Móvel de Urgência e Emergência (Samu) foi chamado, enquanto a equipe da unidade tentava reanimá-lo por meio de manobras de primeiros socorros. Entretanto, as manobras não tiveram êxito. O óbito foi constatado pelo médico do Samu.

A Polícia Militar e a Perícia da Polícia Civil, foram chamadas para tomada as medidas cabíveis. Após os trabalhos da perícia, o corpo foi encaminhado ao Instituto Médico Legal (IML) para realização de autopsia.

Foi instaurado procedimento administrativo para apurar o ocorrido.

https://g1.globo.com/mg/centro-oeste/noticia/2021/03/04/adolescente-e-encontrado-morto-no-centro-socioeducativo-em-divinopolis.ghtml

segunda-feira, 22 de fevereiro de 2021

Fechamento de unidades da Fundação CASA - coronel Telhada

Deputado estadual coronel Telhada recebe email de funcionario da Fundação CASA relatando que estão sendo prejudicados   com tranferencias motivadas pelo fechamento de varias unidades.







 

quarta-feira, 2 de setembro de 2020

Agentes socioeducativos terão direito a aposentadoria especial

 A emenda constitucional número 103 de 2019 trouxe uma situação especial de aposentadoria aos agentes de segurança pública (servidores).

Policia Civil

A aposentadoria especial para essa categoria não existia até então, desta forma, se considerarmos o quantitativo de ingressos nas instituições é possível afirmar que as regras de transição serão largamente aplicadas neste particular.

Quem tem direito à aposentadoria especial de policiais?

Apesar do nome, não só os policiais terão direito à aposentadoria especial conforme o artigo 40 da Constituição.

São elegíveis para essa aposentadoria os agentes penitenciários, os agentes socioeducativos (que trabalhem junto a menores infratores) e os policiais não militares (civis e rodoviários).

Veja como ficaram as disposições constitucionais:

Art. 40. O regime próprio de previdência social dos servidores titulares de cargos efetivos terá caráter contributivo e solidário, mediante contribuição do respectivo ente federativo, de servidores ativos, de aposentados e de pensionistas, observados critérios que preservem o equilíbrio financeiro e atuarial:

§ 4º-B. Poderão ser estabelecidos por lei complementar do respectivo ente federativo idade e tempo de contribuição diferenciados para aposentadoria de ocupantes do cargo de agente penitenciário, de agente socioeducativo ou de policial dos órgãos de que tratam o inciso IV do caput do art. 51, o inciso XIII do caput do art. 52 e os incisos I a IV do caput do art. 144.   

§ 7º Observado o disposto no § 2º do art. 201, quando se tratar da única fonte de renda formal auferida pelo dependente, o benefício de pensão por morte será concedido nos termos de lei do respectivo ente federativo, a qual tratará de forma diferenciada a hipótese de morte dos servidores de que trata o § 4º-B decorrente de agressão sofrida no exercício ou em razão da função.

O ente federativo ao qual se vincula o policial não militar (civil e rodoviário) poderá, através de lei ordinária, estabelecer pensão por morte diferenciada em benefício de dependentes, na hipótese de morte em serviço ou em razão da função. 

Estão na lei complementar número 51 de 1985, os requisitos da aposentadoria do servidor policial, são eles: 30 anos de contribuição, sendo 20 anos de atividade estritamente policial para homens e 25 anos de contribuição e 15 anos de atividade estritamente policial para mulheres.

É importante esclarecer que os militares não se beneficiaram com a reforma da emenda constitucional número 103, pois o regime jurídico é distinto, uma vez que as regras para policiais militares e bombeiros devem ser compatíveis com a carreira militar.

Teoricamente, militares não se aposentam, eles são inscritos na reserva (espécie de aposentadoria remunerada) e ficam à disposição das forças armadas.

Isso não significa que os militares não foram beneficiados, pois houve reforma a favor desses profissionais através da lei número 13.954/19.

Para eles, a transferência para a reserva remunerada exige no mínimo 35 anos de serviço, dos quais pelo menos 30 anos em atividade militar, desde que com formação pelas forças armadas (por exemplo, Escola naval e Academia das agulhas negras), ou 25 anos para os demais (oficiais sem a formação específica trazida em lei).

É aconselhável que esses profissionais procurem advogados especialistas para melhor instrução e análise do caso particular. 

Como é feito o cálculo do benefício?

Para os policiais não militares (incluídos na reforma da EC nº 103/19), via de regra inscritos no regime próprio de previdência (RPPS), serão calculados 60% da média de todas as contribuições a partir de julho de 1994, acrescidos 2% para cada ano que exceda 20 anos de contribuição, independentemente do sexo.

À exceção fica a cargo da aposentadoria por incapacidade permanente por acidente do trabalho ou doença ocupacional (100% da média calculada).

A aposentadoria proporcional é calculada em relação ao tempo efetivo de contribuição em um total de 20 anos de máximo exigível (aplicável, inclusive, para a aposentadoria compulsória).

Para quem entrou no serviço público após a instituição do regime de previdência complementar (no serviço público federal do Poder Executivo e Legislativo, o marco é o ano de 2013, meses de fevereiro e maio, respectivamente), ou para quem entrou antes e tenha optado pela migração, a média calculada da aposentadoria, ainda que no regime próprio, terá por teto o máximo do regime geral de previdência (R$6.101,06 em 2020).

Regra de trânsito para policiais

Para aqueles que já contribuíam à Previdência, e assim o fizeram consideravelmente, há uma regra de transição que os beneficiem.

Dentro deste contexto, devem ser obedecidas as regras da Lei complementar número 51 de 1985 (30 anos de contribuição e 20 anos de atividade estritamente policial para homens e 25 anos de contribuição e 15 anos de atividade estritamente policial para mulheres) e, ainda, no mínimo 55 anos de idade para ambos os sexos.

Todavia, para homens de 53 anos e mulheres de 52 anos, é possível aderir à transição, se neste caso específico houver o cumprimento de 100% daquilo que faltava para atingir o tempo mínimo de contribuição em 13/11/2019 (data da edição da emenda número 103/19).

Desta maneira, se faltavam 5 anos de contribuição para mulher, policial civil, em novembro de 2019, ela deverá cumprir mais 10 anos para conquistar o benefício de aposentadoria dentro da regra de transição.

Como as regras possuem muitos detalhes e nuances, e a carreira policial militar emprega regras diferentes das carreiras não militares, para evitar confusões e ambiguidades, é aconselhável que integrantes dessas categorias busquem o aconselhamento profissional de advogados previdenciaristas.

https://www.jornalcontabil.com.br/veja-como-fica-a-aposentadoria-dos-policiais/

segunda-feira, 31 de agosto de 2020

Justiça já liberou 843 menores infratores da Fundação Casa na pandemia

 Chega a 843 o número de menores infratores liberados pelo TJ-SP (Tribunal de Justiça de São Paulo) durante a pandemia. Os adolescentes cumpriam medida socioeducativa na Fundação Casa – a maioria por tráfico de drogas ou roubo.

Justiça já liberou 843 menores infratores da Fundação Casa na pandemia

"...O Estado tem que fornecer segurança e boas condições de saúde e higiene para manter os internos isolados durante a pandemia. “A pessoa tem que sofrer as punições pelos atos praticados." (procurador de Justiça Criminal Thales Oliveira)

Desse total, 290 tiveram a punição extinta e foram colocados em liberdade. Eles são considerados do grupo de risco para coronavírus ou cometeram ato infracional leve.

No caso dos 533 demais, a medida foi apenas suspensa. De acordo com o presidente da Fundação Casa e secretário estadual de Justiça e Cidadania, Paulo Dimas Mascaretti, eles serão convocados para retornar após a pandemia. "A medida foi suspensa para meninos com alguma doença demonstrada, que colocaria um risco a sua saúde. Eles ficam tutelados com a família, os responsáveis, até ser superada essa fase da pandemia."

O acompanhamento é feito por telefone pelos técnicos da Fundação Casa. A socióloga Liana de Paula, da Universidade Federal de São Paulo, aprova a medida. “Há um entendimento sobre a aplicação do Estatuto da Criança e do Adolescente. O Estado não pode prover segurança às pessoas internadas, então deveria liberá-las. Se eles adoecem ou falecem sob custódia do Estado, a responsabilidade é do Estado”.

Já o procurador de Justiça Criminal Thales Oliveira, especialista com mestrado em adolescentes em conflito com a lei, discorda. Pra ele, o Estado tem que fornecer segurança e boas condições de saúde e higiene para manter os internos isolados durante a pandemia. 

“A pessoa tem que sofrer as punições pelos atos praticados. Nessa questão da pandemia, você tem que ter uma unidade à parte, cuidado de saúde, de higiene, que propicie a segurança desses adolescentes, e não simplesmente colocá-los em liberdade como se nada tivesse acontecido”


https://www.metrojornal.com.br/foco/2020/08/24/justica-liberou-843-menores-infratores-fundacao-casa.html

quarta-feira, 26 de agosto de 2020

Filha de Agente da Fundação CASA necessita de cirurgia urgente

 


Essa linda princesa é filha do agente socioeducativo da Fundação CASA José Spencer que trabalha na fundação CASA a mais de 15 anos aos quais 14 deles como coordenador de equipe e diga-se de passagem um ótimo profissional que sempre tratou seus subalternos com humanidade. O mesmo trabalhou no CASA rio Claro e  noComplexo Campinas, ultimamente lotado no CASA Piracicaba- SP




Micaela nasceu de 28 semanas no dia 19/12/2015 diagnosticada com paralisia cerebral pós nascimento e miastenia grave, com o comprometimento do lado esquerdo do corpo mas acentuado na perna esquerda, tratada  com fisioterapia e órtese, porem nos últimos anos a deficiência vem aumentando e agora ela necessita realizar uma cirurgia de transferência e alinhamento de tendão da perna esquerda para poder brincar, correr e pular com seus amigos. Se ela não realizar está cirurgia a deformidade poderá se agravar conforme seu crescimento.

A filha do agente Spencer e de Ingrid Sena precisa muito da nossa ajuda para realizar esta cirurgia e voltar a brincar e ser feliz, como uma criança deve ser !!

Vamos unir forças para ajudar a realização desta cirurgia particular que hoje possui um custo total de 30 mil reais, para isso foi criado a “vaquinha solidária”.

Pedimos à ajuda de todos com qualquer quantia e na divulgação para que juntos possamos ajuda-los.



Para contribuir acesse o link abaixo: 

http://vaka.me/1320065 


quarta-feira, 1 de julho de 2020

Funcionários da Fundação CASA são ameaçados em grupo de facebook

Funcionários são alvo de ameaças em uma pagina do Facebook chamada  "Febem, Fundação casa"

A Pagina com quase 9.000 seguidores na sua maioria ex- internos da fundação CASA 



Um Funcionário de Araçatuba fez um boletin de ocorrência  após tomar conhecimento de ter sido ameaçado de morte

A Pagina é privada por esse motivo só entra na pagina se o adm. aprovar
Grupo criado em 24 de julho de 2012. Nome alterado pela última vez em 2 de maio de 2020 "Febem, Fundação casa".

Alguns indivíduos citaram nomes de pelo menos 4 funcionários os ameaçando de morte, colocaram as fotos dos mesmos na pagina.  Por ser uma pagina sem moderação (ou seja qualquer um que for adicionado pode postar e comentar , mesmo tendo como administrador uma pessoa com o nome de Inezita Carmem de Jesus






administrador da pagina


Ménóò Silávà : -trombar ele eu assassino




Bruno Amarelinho : - bala nos verme opressor


,




Laryssa Fagundes : - merece morrer da pior forma -tem que matar uma p. dessa -se quiser eu ajudo sem dó e nem piedade
 


Enzo Chavão - nos vai achar vc - vamo mata


thauãzin Vsp :  - os menor tromba ai e triste bala na cara







 link da pagina onde teve as ameaças de morte
https://www.facebook.com/groups/239464922841765



sexta-feira, 24 de novembro de 2017

Internos da Fundação Casa fazem rebelião em São José dos Campos

Três funcionárias ficam feridas em rebelião na Fundação Casa de São José dos Campos.

Motim teve início por volta das 9h e durou cerca de uma hora. Três funcionários ficaram feridos.

Internos da Fundação Casa fizeram uma rebelião na manhã desta sexta-feira (24) em São José dos Campos (SP). Três funcionários ficaram levemente feridos.

Internos fazem rebelião na Fundação Casa (Foto: Reprodução/ TV Vanguarda)

A Fundação Casa informou que o motim teve início por volta das 9h, quando os adolescentes atearam fogo em colchões e lençois, e foi controlado pelos bombeiros cerca de uma hora depois. O motivo do motim foi uma tentativa de fuga frustrada.

Segundo o Corpo de Bombeiros, funcionários feitos reféns no início da rebelião ficaram feridos. A corporação informou ainda que os internos atearam fogo em colchões e objetos.

Internos fazem rebelião na Fundação Casa em São José dos Campos (Foto: Edgar Rocha/TV Vanguarda)

Uma funcionária, que pediu para não ser identificada, disse que a maior parte dos internos estavam nas salas de aula quando se rebelaram. A fumaça provocada pelo fogo nos colchões tomou conta do primeiro módulo.


O motim teve início por volta das 9h, quando adolescentes de um dos módulos, que tem 65 pessoas, tentaram fugir. As funcionárias se feriram ao entrar em briga corporal com o grupo. Elas foram atendidas pela equipe de enfermagem do centro e levadas ao Pronto Socorro próximo.

Os próprios funcinários, segundo a Secretaria de Estado da Justiça e da Defesa da Cidadania, controlaram o fogo, que não atingiu os dormitórios, mas danificou as salas de aula da Fundação.

A Polícia Militar e o Corpo de Bombeiros foram acionados e deram apoio externo. A PM fez um cerco nas proximidades da Fundação Casa para evitar fugas nos arredores do bairro.

Ainda de acordo com a funcionária, cerca de 20 funcionários deixaram a unidade para aguardar a chegada da polícia e socorro. A Fundação Casa informou que três funcionários ficaram feridos sem gravidade e foram atendidos no local.

Por nota, a fundação Casa informou que "a Corregedoria Geral da Instituição irá instaurar sindicância para apurar o motivo do tumulto". O centro tem capacidade para atender 110 adolescentes e abriga 106 atualmente.

"Os jovens envolvidos no tumulto passarão por uma Comissão de Avaliação Disciplinar (CAD), que vai avaliar as possíveis sanções. O Poder Judiciário e os familiares dos adolescentes serão informados da ocorrência", informou.






terça-feira, 21 de novembro de 2017

Em uma semana, 4 agentes relatam agressões por internos da Fundação Casa na região de Ribeirão Preto

Agentes socioeducativos que atuam em unidades da Fundação Casa na região de Ribeirão Preto (SP) denunciam agressões recorrentes por parte dos internos e reclamam de falta de segurança para trabalhar.

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Quatro funcionários dizem ter sido agredidos em uma semana e dois acabaram afastados das funções devido aos ferimentos.

A direção regional da Fundação Casa em Ribeirão informa que houve intervenções de servidores durante confusões entre adolescentes nas unidades, mas nega a ocorrência das agressões.
O caso mais grave é de um servidor que diz ter levado vários socos no rosto depois de chamar a atenção de um menor durante a revista, após um curso de arte, em 8 de novembro, na unidade Candido Portinari. Ferido, ele foi internado em um hospital de Ribeirão.

No mesmo dia, um dos internos da unidade Rio Pardo jogou outro agente contra a parede, ao ser repreendido por uma postura inadequada. O trabalhador ficou com uma das mãos ferida e também foi hospitalizado. As informações são do sindicato da categoria, o Sintraemfa, e estão em termos circunstanciados registrados pelos servidores.

“A falta de trabalhadores dentro dos centros gera muita instabilidade. Não é só em Ribeirão, na capital também percebemos esse tipo de problema. Todo mundo está sem estrutura para trabalhar”, diz o diretor do Sintraemfa, João Faustino Pereira.

Em 10 de novembro, outro trabalhador da unidade Rio Pardo registrou um boletim de ocorrência por ameaça e lesão corporal, após supostamente ser agredido por um interno de 16 anos, que foi repreendido por escrever nas paredes do corredor do refeitório.

Consta no registro da Polícia Civil que o menor agrediu o agente com socos na cabeça e no peito, além de chutes nas pernas. Outro funcionário e o coordenador da unidade precisaram intervir, e levaram o adolescente para outro módulo.

Em 14 de novembro, um servidor da Fundação Casa em Sertãozinho (SP) diz que foi jogado no chão e levou vários chutes de um jovem de 16 anos, quando tentou socorrer um dos coordenadores da unidade, que estava sendo agredido por outro interno, de 18 anos. Ele também registrou boletim de ocorrência.

A Polícia Civil informou que quatro dias antes o mesmo agente havia registrado queixa contra o interno, maior de idade, por ameaça. Consta no boletim de ocorrência que o jovem disse ao funcionário: “vai ver o que vai lhe acontecer quando eu sair daqui, pois sei onde o senhor mora”.
“O risco é muito grande, tanto internamente, quando externamente. Os funcionários são ameaçados na rua”, diz Pereira.

Medo
Um funcionário que prefere não ser identificado conta que já foi ameaçado e agredido diversas vezes dentro da unidade onde trabalha. O servidor diz que até os professores são atacados e reclama que a direção da Fundação Casa nunca faz nada para garantir a segurança dos trabalhadores.

“Os agentes estão de mãos atadas, não têm como fazer nada. A gente sofre ameaças de morte constantemente. Eles partem para cima até dos professores, nem mulher grávida eles respeitam. Nem todo adolescente infrator quer ter uma vida descente”, desabafa.

O agente também afirma que o número reduzido de servidores prejudica a segurança e revela que já chegou a supervisionar quase 50 menores com apenas mais um colega, durante um domingo, quando os internos são visitados pelas famílias.

“A gente não pode entrar na sala de aula e fica na porta monitorando. Eles ficam nas carteiras fazendo sinal com as mãos como se fossem metralhadoras, como se dissessem que vão nos matar. A gente é ameaçado de dia, de noite. É muito complicado trabalhar desse jeito”, diz.

Defasagem
O Sintraemfa estima que a defasagem de agentes chega a 40% do quadro total. Em algumas unidades, segundo o diretor, há quatro servidores para supervisionar 70 internos. O número pode ser maior, caso um dos trabalhadores seja destacado para acompanhar um interno ao Fórum, ou ao Pronto-Socorro, por exemplo.

“Isso acaba adoecendo muito o trabalhador. Se um funcionário teria que cuidar de cinco e cuida de 15, 20 menores, isso causa um transtorno psicológico muito grande. Os adolescentes estão muito mais estruturados do que antigamente”, afirma o diretor do Sindicato.

Fundação Casa
O diretor regional da Fundação Casa, João Rafael Mião, nega que tenham ocorrido agressões. Segundo ele, nas datas mencionadas na reportagem houve brigas entre adolescentes com intervenção de servidores, mas sem agressão entre internos e agentes. Ele também nega que funcionários tenham se ferido.

"A gente não compactua com situação de violência de forma alguma. As ocorrências que tiveram de intervenção de servidores foram encaminhadas para apuração da corregedoria e a atuação de cada adolescente foi avaliada pela comissão de avaliação disciplinar", diz.
O diretor também nega que haja defasagem de funcionários na Fundação Casa. "O que existe, às vezes, eventualmente, é um servidor que falta por atestado médico, que se afasta por motivo de saúde, mas a defasagem real não existe."

https://g1.globo.com/sp/ribeirao-preto-franca/noticia/quatro-agentes-sao-agredidos-em-uma-semana-por-internos-da-fundacao-casa-na-regiao-de-ribeirao-preto.ghtml