sexta-feira, 24 de novembro de 2017

Internos da Fundação Casa fazem rebelião em São José dos Campos

Três funcionárias ficam feridas em rebelião na Fundação Casa de São José dos Campos.

Motim teve início por volta das 9h e durou cerca de uma hora. Três funcionários ficaram feridos.

Internos da Fundação Casa fizeram uma rebelião na manhã desta sexta-feira (24) em São José dos Campos (SP). Três funcionários ficaram levemente feridos.

Internos fazem rebelião na Fundação Casa (Foto: Reprodução/ TV Vanguarda)

A Fundação Casa informou que o motim teve início por volta das 9h, quando os adolescentes atearam fogo em colchões e lençois, e foi controlado pelos bombeiros cerca de uma hora depois. O motivo do motim foi uma tentativa de fuga frustrada.

Segundo o Corpo de Bombeiros, funcionários feitos reféns no início da rebelião ficaram feridos. A corporação informou ainda que os internos atearam fogo em colchões e objetos.

Internos fazem rebelião na Fundação Casa em São José dos Campos (Foto: Edgar Rocha/TV Vanguarda)

Uma funcionária, que pediu para não ser identificada, disse que a maior parte dos internos estavam nas salas de aula quando se rebelaram. A fumaça provocada pelo fogo nos colchões tomou conta do primeiro módulo.


O motim teve início por volta das 9h, quando adolescentes de um dos módulos, que tem 65 pessoas, tentaram fugir. As funcionárias se feriram ao entrar em briga corporal com o grupo. Elas foram atendidas pela equipe de enfermagem do centro e levadas ao Pronto Socorro próximo.

Os próprios funcinários, segundo a Secretaria de Estado da Justiça e da Defesa da Cidadania, controlaram o fogo, que não atingiu os dormitórios, mas danificou as salas de aula da Fundação.

A Polícia Militar e o Corpo de Bombeiros foram acionados e deram apoio externo. A PM fez um cerco nas proximidades da Fundação Casa para evitar fugas nos arredores do bairro.

Ainda de acordo com a funcionária, cerca de 20 funcionários deixaram a unidade para aguardar a chegada da polícia e socorro. A Fundação Casa informou que três funcionários ficaram feridos sem gravidade e foram atendidos no local.

Por nota, a fundação Casa informou que "a Corregedoria Geral da Instituição irá instaurar sindicância para apurar o motivo do tumulto". O centro tem capacidade para atender 110 adolescentes e abriga 106 atualmente.

"Os jovens envolvidos no tumulto passarão por uma Comissão de Avaliação Disciplinar (CAD), que vai avaliar as possíveis sanções. O Poder Judiciário e os familiares dos adolescentes serão informados da ocorrência", informou.






terça-feira, 21 de novembro de 2017

Em uma semana, 4 agentes relatam agressões por internos da Fundação Casa na região de Ribeirão Preto

Agentes socioeducativos que atuam em unidades da Fundação Casa na região de Ribeirão Preto (SP) denunciam agressões recorrentes por parte dos internos e reclamam de falta de segurança para trabalhar.

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Quatro funcionários dizem ter sido agredidos em uma semana e dois acabaram afastados das funções devido aos ferimentos.

A direção regional da Fundação Casa em Ribeirão informa que houve intervenções de servidores durante confusões entre adolescentes nas unidades, mas nega a ocorrência das agressões.
O caso mais grave é de um servidor que diz ter levado vários socos no rosto depois de chamar a atenção de um menor durante a revista, após um curso de arte, em 8 de novembro, na unidade Candido Portinari. Ferido, ele foi internado em um hospital de Ribeirão.

No mesmo dia, um dos internos da unidade Rio Pardo jogou outro agente contra a parede, ao ser repreendido por uma postura inadequada. O trabalhador ficou com uma das mãos ferida e também foi hospitalizado. As informações são do sindicato da categoria, o Sintraemfa, e estão em termos circunstanciados registrados pelos servidores.

“A falta de trabalhadores dentro dos centros gera muita instabilidade. Não é só em Ribeirão, na capital também percebemos esse tipo de problema. Todo mundo está sem estrutura para trabalhar”, diz o diretor do Sintraemfa, João Faustino Pereira.

Em 10 de novembro, outro trabalhador da unidade Rio Pardo registrou um boletim de ocorrência por ameaça e lesão corporal, após supostamente ser agredido por um interno de 16 anos, que foi repreendido por escrever nas paredes do corredor do refeitório.

Consta no registro da Polícia Civil que o menor agrediu o agente com socos na cabeça e no peito, além de chutes nas pernas. Outro funcionário e o coordenador da unidade precisaram intervir, e levaram o adolescente para outro módulo.

Em 14 de novembro, um servidor da Fundação Casa em Sertãozinho (SP) diz que foi jogado no chão e levou vários chutes de um jovem de 16 anos, quando tentou socorrer um dos coordenadores da unidade, que estava sendo agredido por outro interno, de 18 anos. Ele também registrou boletim de ocorrência.

A Polícia Civil informou que quatro dias antes o mesmo agente havia registrado queixa contra o interno, maior de idade, por ameaça. Consta no boletim de ocorrência que o jovem disse ao funcionário: “vai ver o que vai lhe acontecer quando eu sair daqui, pois sei onde o senhor mora”.
“O risco é muito grande, tanto internamente, quando externamente. Os funcionários são ameaçados na rua”, diz Pereira.

Medo
Um funcionário que prefere não ser identificado conta que já foi ameaçado e agredido diversas vezes dentro da unidade onde trabalha. O servidor diz que até os professores são atacados e reclama que a direção da Fundação Casa nunca faz nada para garantir a segurança dos trabalhadores.

“Os agentes estão de mãos atadas, não têm como fazer nada. A gente sofre ameaças de morte constantemente. Eles partem para cima até dos professores, nem mulher grávida eles respeitam. Nem todo adolescente infrator quer ter uma vida descente”, desabafa.

O agente também afirma que o número reduzido de servidores prejudica a segurança e revela que já chegou a supervisionar quase 50 menores com apenas mais um colega, durante um domingo, quando os internos são visitados pelas famílias.

“A gente não pode entrar na sala de aula e fica na porta monitorando. Eles ficam nas carteiras fazendo sinal com as mãos como se fossem metralhadoras, como se dissessem que vão nos matar. A gente é ameaçado de dia, de noite. É muito complicado trabalhar desse jeito”, diz.

Defasagem
O Sintraemfa estima que a defasagem de agentes chega a 40% do quadro total. Em algumas unidades, segundo o diretor, há quatro servidores para supervisionar 70 internos. O número pode ser maior, caso um dos trabalhadores seja destacado para acompanhar um interno ao Fórum, ou ao Pronto-Socorro, por exemplo.

“Isso acaba adoecendo muito o trabalhador. Se um funcionário teria que cuidar de cinco e cuida de 15, 20 menores, isso causa um transtorno psicológico muito grande. Os adolescentes estão muito mais estruturados do que antigamente”, afirma o diretor do Sindicato.

Fundação Casa
O diretor regional da Fundação Casa, João Rafael Mião, nega que tenham ocorrido agressões. Segundo ele, nas datas mencionadas na reportagem houve brigas entre adolescentes com intervenção de servidores, mas sem agressão entre internos e agentes. Ele também nega que funcionários tenham se ferido.

"A gente não compactua com situação de violência de forma alguma. As ocorrências que tiveram de intervenção de servidores foram encaminhadas para apuração da corregedoria e a atuação de cada adolescente foi avaliada pela comissão de avaliação disciplinar", diz.
O diretor também nega que haja defasagem de funcionários na Fundação Casa. "O que existe, às vezes, eventualmente, é um servidor que falta por atestado médico, que se afasta por motivo de saúde, mas a defasagem real não existe."

https://g1.globo.com/sp/ribeirao-preto-franca/noticia/quatro-agentes-sao-agredidos-em-uma-semana-por-internos-da-fundacao-casa-na-regiao-de-ribeirao-preto.ghtml




segunda-feira, 13 de novembro de 2017

20 bandidos armados invadem Centro Socioeducativo e executam 4 adolescentes

Cerca de 20 homens invadiram o Centro de Semiliberdade Mártir Francisca, no Bairro Sapiranga, em Fortaleza, na madrugada desta segunda-feira (13), e retiraram seis adolescentes do local.

Quatro deles foram assassinados com vários tiros, na Rua Firmo Ananias Cardoso. Os outros dois foram liberados, e retornaram para o centro.




 A invasão ocorreu por volta das 3 horas desta madrugada, de acordo com policiais do supervisionamento do Comando da Capital. O grupo armado pulou o muro da  parte de trás da unidade para retirar os jovens à força, sem fazer demais reféns, ainda segundo a Polícia.

Os criminosos renderam os seguranças e seguiram para o dormitório onde estavam as quatro vítimas. Os adolescentes foram arrastados para fora e sofreram espancamento seguido de tiros na cabeça. Dois dos jovens mortos tiveram as mãos arrancadas a golpes de faca e facão.

Ainda não há confirmação, mas o caso, de acordo com as primeiras informações, pode ter ligação com facções criminosas.

Na manhã desta segunda-feira, por volta das 7h20, mais de 15 internos fugiram da unidade pulando o portão da frente. Dez jovens já foram recapturados, cinco ainda estão sendo procurados.

http://tribunadoceara.uol.com.br/noticias/segurancapublica/20-bandidos-armados-invadem-centro-socioeducativo-e-executam-4-adolescentes/

https://istoe.com.br/chacina-deixa-4-adolescentes-mortos-em-centro-socioeducativo-de-fortaleza/


assista reportagem no jornal nacional
https://globoplay.globo.com/v/6286453/

quinta-feira, 9 de novembro de 2017

Internos do Pomeri enfrentam PMs, jogam água de privada e quebram dedo de agente durante revista

Os menores infratores do Complexo do Pomeri enfrentaram Polícias Militares e agentes socioeducativos no fim da tarde da última terça-feira (08), em Cuiabá. 

Segundo informações do boletim de ocorrência, por volta das 17h05, o superintendente do Sistema sócio Educativo, Flávio Costa, solicitou que fosse realizada uma revista no local para encontrar uma arma artesanal, conhecida como “chuço”.

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Ela foi usada por menores para tentar matar um jovem dentro da unidade. A vistoria foi realizada nos quartos 6, 7, 14 e 15, após os agentes receberem informações de que haveria uma faca em um dos quartos. Logo no início da revista os agentes e PMs foram atacados com pedras, água de vaso sanitário e objetos que ficam nos quartos.

 No tumulto, foi necessário o uso de gás de pimenta, para cessar os ataques dos adolescentes. Como não houve sucesso, foi feito disparo de munição de impacto controlado, no chão. Ninguém foi atingido. Segundo as informações, mesmo após serem imobilizados, os adolescentes resistiam. Alguns entraram em luta corporal com agentes. Um dos servidores sofreu fratura no dedo da mão direita.

Durante todo o tempo, os adolescentes fizeram ameaças de morte contra os funcionários dizendo: “vou matar vocês lá fora, te pego lá fora” e ainda desacataram os policiais: “seus bando de PM safados, seus merdas”. Por várias vezes eles desobedeceram as ordens. No fim dos trabalhos, foram encontrados dois aparelhos celulares e os menores foram encaminhados para a Central de Flagrantes, onde foi registrado boletim de ocorrências (BO).

O caso

Dois adolescentes de 17 anos tentaram matar com uma arma artesanal, um interno do Centro Socioeducativo Pomeri, no bairro Planalto, em Cuiabá. O fato aconteceu por volta das 13 horas desta segunda-feira (6) e foi registrado pela Polícia Militar. A tentativa de homicídio aconteceu quando um agente socioeducativo levava os adolescentes até a sala de aula.

Em determinado momento, os adolescentes correram para a sala 1 e deferiram golpes de arma artesanal, conhecida como 'chuço' na vítima. O agente encontrou o adolescente ensanguentado e acionou uma equipe do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) foi acionada e encaminhou o adolescente até o Pronto Socorro Municipal.

http://www.olhardireto.com.br/noticias/exibir.asp?id=439947&noticia=internos-do-pomeri-enfrentam-pms-jogam-agua-de-privada-e-quebram-dedo-de-agente-durante-revista

http://www.rdnews.com.br/policia/internos-do-pomeri-atiram-pedras-e-objetos-contra-agentes-e-policiais/92146






quarta-feira, 8 de novembro de 2017

Adolescente é encontrado morto dentro de centro socioeducativo de Rio Branco

Menor cumpria medida por furto qualificado no Centro Socioeducativo Santa Juliana. ISE acredita que a morte tenha sido um suicídio.

Adolescente foi encontrado morto dentro de uma das celas do Centro Socioeducativo Santa Juliana  (Foto: Arquivo pessoal )


Um adolescente de 13 anos foi encontrado morto, na manhã desta segunda-feira (6), dentro de uma das celas do Centro Socioeducativo Santa Juliana, em Rio Branco.

A direção do Instituto Socioeducativo do Acre (ISE) informou que a morte tem indícios de suicídio, mas que vai abrir um processo administrativo para investigar o caso.

O menor era natural do município de Acrelândia, interior do estado, e cumpria medida por furto qualificado. O corpo deve ser levado para o interior do estado, onde mora a família.
No momento da morte, segundo o ISE, estavam seis dos nove jovens instalados na cela. Três deles falaram que estavam dormindo na hora que o menor morreu, e outros dois alegaram que estavam jogando e não viram nada.

O diretor do ISE, Rafael Almeida, contou ao G1 que uma equipe do instituto foi destacada para levar a notícia para uma irmã do menor em Acrelância. Ele ressaltou que o ISE vai prestar todo apoio para os familiares.

“A grande suspeita é de suicídio. Estamos esperando a perícia para saber. A corregedoria já está no local e vamos apurar tudo. O alojamento tem capacidade para dez adolescentes, mas tinha seis dentro da cela no momento. Três deles estavam na aula. Dois deles viram o menor indo para o banheiro, mas não imaginaram. Foi tudo muito rápido. Vamos verificar as imagens das câmeras”, explicou.

Agentes são feitos reféns por adolescentes no Centro Socioeducativo em Boa Vista

Confusão na unidade ocorreu nesta segunda-feira (6). Agentes apreenderam 14 barras de ferro pontiagudo dentro do local.

Barras de ferro pontiagudo foram apreendidos durante a rebelião (Foto: Arquivo pessoal)



Dois agentes sócio-orientador foram feitos reféns por quatro internos do Centro Socioeducativo (CSE), na zona Rural de Boa Vista, durante uma confusão que ocorreu por volta das 10h desta segunda-feira (6).

Os servidores foram encurralados quando escoltavam um adolescente para a cela e outros internos dominaram as vítimas. O conflito foi controlado por volta das 11h.

Os agentes estavam na parte interna do Bloco B2 e quando abriram o cadeado, os quatro internos que estavam no local saíram com barras de ferro.

“Deita, deita. Eles gritaram para a gente. Fomos empurrados e encurralados na parede do corredor. Ficamos como reféns dos adolescentes”, declarou um servidor da unidade em depoimento na Delegacia da Infância e Juventude (DDIJ), onde ele foi registrada a confusão.
Dois agentes que viram os colegas sendo rendidos pediram para os internos os libertarem, mas sem sucesso. Os servidores perceberam uma oportunidade e conseguiram fugir do domínio dos adolescentes.
Antes de fazê-los refém, segundo o servidor, os internos tomaram as chaves das demais celas do bloco B2 onde há adolescentes de uma facção rival.

Os internos, conforme o servidor, jogaram garrafas térmicas nos agentes, ocasião em que os adolescentes que seriam de uma organização criminosa derrubaram o portão do bloco B1 onde estão internos de uma facção rival.

“Eles queriam matar os desafetos. Destruíram uma cela e um bebedouro”, disse um dos agentes que foi rendido, citando que servidores da unidade são ameaçados por familiares de internos.
Policiais militares foram acionados e controlaram a confusão na unidade. Os agentes conseguiram apreender 14 barras de ferro pontiagudo e tesouras que estavam com os adolescentes.
Governo adotará providências

Em nota, a Secretaria do Trabalho e Bem-Estar Social, responsável pelo CSE, informou que no final da tarde desta segunda-feira (6) houve um princípio de tumulto Centro Socioeducativo Homero de Souza Cruz Filho, que foi "prontamente controlado pela Polícia Militar".

A nota destacou ainda "que os procedimentos administrativos serão adotados".

Material apreendido no CSE em Boa Vista (Foto: Arquivo pessoal)
Material apreendido no CSE em Boa Vista (Foto: Arquivo pessoal)


sábado, 4 de novembro de 2017

Agente do Degase é torturado e baleado após ser reconhecido por ex-internos

Segundo o sindicato dos agentes, Germano Ferreira Lima foi levado para o Hospital Adão Pereira Nunes

Um agente do departamento de ações sócio-educativas, onde estão menores infratores, foi sequestrado e torturado.

Germano Ferreira Lima estava em um estabelecimento comercial, na manhã desta sexta-feira (03), e foi reconhecido por ex-internos do Centro de Atendimento Intensivo de Belford Roxo, na Baixada Fluminense, onde o agente é lotado.

Segundo o sindicato dos agentes do Degase, Germano, que trabalha no setor de manutenção, foi levado para uma comunidade da região e torturado com pancadas pelo corpo e coronhadas.

Ainda de acordo com a associação, o agente sofreu traumatismo craniano, teve os dentes quebrados e as pernas fraturadas. Além de ter sido arrastado pela favela, ele foi baleado nas pernas.

Segundo testemunhas, o homem foi colocado em um carro, mas se jogou do veículo em movimento quando os criminosos passavam por uma viatura da Polícia Militar. Os bandidos fugiram.

O agente, também segundo o sindicato, foi resgatado e encaminhado para o Hospital Adão Pereira Nunes, onde passou por cirurgia. O estado de saúde dele é desconhecido. Já são 327 agentes de segurança baleados, no Rio, este ano, segundo um levantamento da BandNews FM.

Por Cesar Cavalcante, às 03/11/2017 - 23:00

http://bandnewsfmrio.band.uol.com.br/editorias-detalhes/agente-do-degase-e-torturado-e-baleado-apos-s

quarta-feira, 1 de novembro de 2017

TENTATIVA DE HOMICÍDIO CONTRA AGENTE SOCIOEDUCATIVO DA UNIRE.

DISTRITO FEDERAL
Agente socioeducativo sofre corte na testa após tentativa de fuga

Ataque foi na unidade do Recanto das Emas. Secretaria não soube informar número de servidores no momento da confusão

REPRODUÇÃO


Três agentes socioeducativos foram atacados por um jovem, neste domingo (29/10), na Unidade de Internação do Recanto das Emas (Unire). Um dos servidores sofreu um corte na testa, após ser atingido com um pedaço de ferro.

O interno tentou fugir, mas acabou interceptado por outros agentes, depois de conseguir abrir o quarto – como são chamadas as celas onde ficam os menores. O ataque ocorreu no horário de entrega das marmitas.

O agressor era o “correria” do dia, uma espécie de ajudante, e aproveitou a oportunidade para se aproximar do servidor e atacá-lo com um pedaço de ferro. No momento da agressão, apenas dois agentes socioeducativos cuidavam dos 50 jovens.

O jovem conseguiu pegar a chave e avançou pelos corredores tentando incitar outros jovens a segui-lo.
Agentes interceptaram o reeducando que acabou quebrando o dedo de um deles e machucando o joelho de outro. Todos foram levados para o hospital e passam bem.

“O sistema tem déficit de pessoal. O governo, recentemente, renovou o contrato de mais de 200 servidores temporários por e-mail, quando deveria ter dado publicidade pelo Diário Oficial do DF [DODF]”, afirma uma funcionária que não quis se identificar.



Ela conta ainda que são comuns as tentativas de fuga dentro das unidades de privação de liberdade, mas que boa parte delas são abafadas.

Nomeação
A pasta não quis comentar o número de agentes mantidos dentro das unidades por questões de segurança. A assessoria afirmou ainda que nomeou, na última semana, 112 novos servidores de carreira e nega a renovação de contrato de temporários por e-mail.

O rapaz de 18 anos foi levado para a 27ª Delegacia de Polícia, onde passará por procedimentos, agora respondendo como maior.

https://www.metropoles.com/distrito-federal/seguranca-df/agente-socioeducativo-sofre-corte-na-testa-apos-tentativa-de-fuga