Sorocaba, 08 -
Em pelo menos 20 cidades do interior e litoral de São Paulo eram registradas adesões à greve dos funcionários da Fundação Casa, no início da tarde desta sexta-feira, 08.
Em algumas localidades houve manifestações incluindo o bloqueio de rodovias.
Os grevistas apresentaram ao Governo do Estado uma lista com 64 reivindicações, entre elas aumento salarial de 28,16%, auxílio-maternidade de seis meses e melhores condições de trabalho.
Em Franca, cerca de 60 funcionários, segundo a Polícia Militar, fizeram uma carreata pelas ruas da cidade. A mobilização foi encerrada em frente à unidade. Os manifestantes usaram nariz de palhaço e fizeram um apitaço, bloqueando parcialmente a via. Em Marília, apesar da adesão dos trabalhadores, os serviços essenciais, como cozinha, lavanderia e atendimento de saúde, estavam funcionando.
Houve manifestações também em Bauru, com faixas colocadas em frente à unidade. A administração local informou que a adesão era baixa e todos os serviços estavam normais. Havia adesões ainda nas unidades de Lins, Botucatu, Ribeirão Preto e Sertãozinho.
Os funcionários da unidade de Piracicaba reclamaram do excesso de lotação - onde caberiam 50 internos, havia quase 70.
Em São Carlos, houve protesto contra a qualidade da água, que estaria contaminada. De acordo com grevistas, as unidades ficam em locais sem segurança. Faixas e cartazes foram colocadas à frente das unidades de São José do Rio Preto e Araçatuba, com adesões parciais.
No Vale do Paraíba, cinco unidades aderiram à greve. Em São José dos Campos, cerca de 40 funcionários fizeram um protesto, bloqueando a Rodovia dos Tamoios por cerca de uma hora, na quinta-feira, 7. No litoral norte, funcionários cruzaram os braços em Caraguatatuba.
O Sindicato dos Trabalhadores em Entidades de Assistência e Educação à Criança, ao Adolescente e à Família do Estado de São Paulo (Sitraemfa) informou ter havido adesões em 90% das mais de cem unidades do interior.
Conciliação. A Fundação Casa informou que o Tribunal Regional do Trabalho (TRT) da 2a. Região marcou uma audiência de conciliação na próxima segunda-feira, 11, às 9 horas, entre o Governo de São Paulo e o sindicato. O objetivo é chegar a um acordo para o fim da greve.
Segundo a Fundação, o atendimento aos adolescentes nos 148 centros socioeducativos se mantém sem prejuízo das atividades, já que o TRT determinou que seja mantido efetivo de 70% dos funcionários em atividade, sob pena de multa diária de R$ 100 mil. No final de semana, a visitação dos familiares será normal.
http://www.em.com.br/app/noticia/nacional/2015/05/08/interna_nacional,645602/paralisacao-atinge-fundacoes-casa-em-pelo-menos-20-cidades-de-sp.shtml
Aí em Piracicaba afinal, parou ou não?
ResponderExcluirEm Rio Claro nosso Delegado de base é fraco, mas vamos parar amanhã.
A greve é valida e direito nosso, porém espero q não sobre a conta para nós pagarmos
ResponderExcluir.o sindicato deveria ser realista, pedir coisas coesas e de acordo com nossas necessidades... Acompanhei. No Brás, os caras não sabem nem falar direito... Por isso talvez estejamos tão jogados as traças, esse sindicato é uma piada, não se vê nele militância séria, mais uma vez, aceitaremos o que nos empurram goela abaixo.