terça-feira, 30 de dezembro de 2014

Polícia retoma negociações em rebelião em cadeia de Maringá

Segundo refém foi liberado na madrugada desta terça (30), segundo a Sesp.
Cinco agentes ainda são mantidos reféns na Casa de Custódia de Maringá.

Do G1 PR
Polícia Militar negocia com os presos para tentar colocar fim à rebelião na Casa de Custódia de Maringá (Foto: Bruno Fávaro/RPC Maringá)Polícia Militar negocia com os presos para tentar colocar fim à rebelião na Casa de Custódia de Maringá (Foto: Bruno Fávaro/RPC Maringá)
A Polícia Militar (PM) retomou nesta terça-feira (30) as negociações na tentativa de encerrar a rebelião na Casa de Custódia de Maringá (CCM), no norte do Paraná. Segundo a Secretaria Estadual de Segurança Pública (Sesp), o motim começou por volta das 15h de segunda-feira (29), quando presos de uma das alas renderam sete funcionários após retornarem do pátio da cadeia. As negociações entre rebelados e a PM foram suspensas no final da noite de segunda-feira e retomadas às 6h30 desta terça. Até as 13h, os presos seguiam rebelados no local, informou a Sesp.

Dos sete agentes mantidos reféns desde o início da rebelião, um foi liberado por volta das 19h de segunda-feira e outro foi solto na madrugada desta terça-feira. Não há informações sobre o estado de saúde dos reféns.
Até segunda, as negociações eram feitas entre o Pelotão de Choque e os amotinados. Mas, a partir desta manhã, o Batalhão de Operações Especiais (Bope) da PM assumiu a conversação com os presos. Também a partir desta terça, a Secretaria Estadual de Segurança Pública (Sesp) assumiu o Departamento Penitenciário (Depen) no lugar na Secretaria Estadual da Justiça, Cidadania e Direitos Humanos (Seju).
A Seju informou na segunda que os presos exigem o fim do uso de algemas nas movimentações internas, melhorias na assessoria jurídica, na assistência médica e na alimentação. A ala onde os presos se rebelaram foi isolada. O setor onde estão os rebelados abriga 120 detentos, segundo a Seju.
A Casa de Custódia de Maringá foi projetada para 654 presos, e atualmente, conforme a Seju, abriga 636 detentos.

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