Vítima foi levada à UPA e liberada no mesmo dia, em Rio Branco.Mãe de aluno que agrediu colega diz que ele está 'arrependido'.
Um garoto de 12 anos teve um lápis cravado em sua cabeça durante uma discussão com o colega de 13 anos, nesta terça-feira (2). O fato ocorreu na escola Tancredo de Almeida Neves, no bairro Sobral, em Rio Branco. A vítima foi atendida pelo Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) e levada à Unidade de Pronto Atendimento (UPA), onde teve o objeto removido.
Lápis ficou cravado na cabeça de garoto (Foto: Arquivo Pessoal) |
O diretor afirma que todos ficaram chocados, porque nenhum dos alunos tinha histórico de violência. "A gente não esperava, nossa escola não tem esse histórico desse tipo de violência.
Os pais foram comunicados. São dois alunos que nunca nem imaginamos se envolver nesse tipo de problema", afirma Sousa.
Os dois estudantes devem retornar às aulas na próxima semana. Uma reunião com o Conselho Escolar foi marcada para a próxima segunda-feira (8) e irá analisar o caso de acordo com o regimento interno. "Vamos conversar com os pais, com o conselho da escola para depois tomar uma decisão. Temos que lidar com prudência nesses casos", ressalta o diretor.
Francisca diz que chegou a fazer um Boletim de Ocorrência, mas não vai levar o caso adiante, em respeito à outra mãe. Segundo ela, o filho sempre se queixa do colega que põe apelidos nele. "Os policiais conversaram com os meninos e eles se comprometeram a não mexer mais um com o outro", diz.
A mãe do aluno que agrediu o colega, a servidora Marinelda da Silva, disse ao G1, que o filho está arrependido. "Ele não é violento, é tranquilo, está arrependido e chorou muito. Foi um momento de raiva. Ele não é violento em casa, converso muito com ele. É calmo e gosta de fazer amizades", diz a mãe.
De acordo com a direção da UPA do Segundo Distrito, o menino de 13 anos foi atendido pela equipe de trauma e foi identificado que não ocorreu perfuração no crânio. O jovem foi liberado no mesmo dia.
"A princípio ficamos assustados, antes de fazer o procedimento, mas examinamos e vimos que a parte neurológica dele estava integrada. Fizemos uma radiografia e percebemos que o lápis adentrou entre a calota craniana e o músculo do couro cabeludo. Ele ficou em observação por algumas horas, mais foi liberado no mesmo dia", explicou o médico Pedro Pascoal, que atendeu o menino.
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