Segundo o juiz, o prazo para julgamento dos processos já acabou e os adolescentes ainda não tinham passado pelas audiências por falta de servidores. Segundo ele, dos 11 servidores que trabalhavam na Vara da Infância e Juventude, sete foram transferidos. Ainda segundo o juiz, também faltam psicólogos, assistentes sociais e pedagogos para acompanhar 230 internos nas instituições.
O órgão informou ainda, que há um banco de dados onde os juízes podem solicitar os profissionais. O TJ sugeriu também a realização de mutirões para dar andamento a esses processos.
Em entrevista, Waldir Viana Ribeiro Júnior disse que a tendência é liberar mais jovens. "Enquanto permanecer a carência de servidores, a tendência é que os excessos de prazos vão se repetindo e que os adolescentes sejam postos em liberdade como determina a lei", diz.
O juiz completa informando que atualmente a Vara da Infância e Juventude do município possui apenas quatro servidores no cartório, servidores esses que são mais antigos e alguns deles, inclusive, possuem dificuldade de utilizar equipamentos de informática, o que dificulta o trabalho informatizado.
G1
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