quinta-feira, 21 de novembro de 2013

Adolescente de 17 anos é executado com quatro tiros em praça do Ângela Rosa


Lucas Nascimento Santos, 17, foi morto a tiros na noite de ontem no Jardim Ângela Rosa. O crime ocorreu em frente à praça do bairro e, apesar do grande movimento de populares, a polícia não coletou nenhum depoimento de testemunhas. A lei do silêncio falou mais alto até no momento do crime ser comunicado à Polícia Militar. Nenhuma ligação foi efetuada para o 190. O caso só chegou ao conhecimento das autoridades depois que o rapaz deu entrada na Santa Casa, socorrido por um desconhecido, por volta das 21 horas.
A reportagem do Comércio, que esteve no local acompanhando o trabalho da polícia, apurou junto a um grupo de jovens que a vítima estava em uma lanchonete do bairro quando teria discutido com outro indivíduo.
Durante o bate boca, o desconhecido sacou uma arma e efetuou vários disparos. Ferido, Santos tentou fugir correndo, mas não resistiu e caiu em frente à praça. Uma pessoa que passava pelo local com seu carro ou estava nas proximidades - a polícia não tem a informação correta - o socorreu.
Uma funcionária do hospital comunicou a PM e o Plantão Policial sobre a entrada do ferido a tiros. Minutos depois, uma guarnição policial militar recebeu informações de que disparos de arma de fogo teriam sido efetuados na praça do Ângela Rosa. Uma estudante de 17 anos, que estava na praça, confirmou que um conhecido havia sido socorrido, baleado e indicou onde ele ficara caído. Ela declarou que estava na rua da escola (Estadual Angelo Scarabucci), ouviu os tiros e se deparou com o amigo sendo socorrido por um motorista.
Lucas Santos morreu quando recebia os primeiros atendimentos na Santa Casa local. De acordo com a polícia, o jovem deixou a Fundação Casa recentemente, onde cumpriu medida sócio-educativa de internação por envolvimento com o tráfico.
O corpo foi encaminhado para autopsia no IML (Instituto Médico Legal). Até o fechamento desta edição, a família ainda não havia decidido o local do velório e sepultamento. O rapaz residia na rua Jorge Tabah, no próprio Ângela Rosa.

GCN

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