DADÁ MARAVILHA
Dario José dos Santos, o Dadá Maravilha.
É o quinto maior artilheiro do futebol brasileiro com 926
Dario teve uma infância pobre no subúrbio de Marechal Hermes
Dadá tem uma história de vida sofrida. O bom humor de hoje esconde uma infância repleta de pequenos crimes. Aos 16 anos foi detido e acabou na Febem em razão de um furto, onde conheceu o futebol. Em 1965, Dario começou a jogar nos juniores da equipe do Campo Grande, sendo promovido ao time principal em 1967. Seu talento despertou a atenção do Clube Atlético Mineiro, sendo levado para o clube Belo Horizonte no ano seguinte.
Logo, Dadá alcançaria a fama. Destaque no Campeonato Brasileiro de 1971, Dario parou no ar como um beija-flor no dia 9 de dezembro, no Estádio Jornalista Mário Filho, para assinalar no placar Atlético-MG 1, Botafogo zero. Com este gol, o Atlético Mineiro sagrou-se campeão brasileiro daquele ano.
Dario vestiria a camisa de mais 16 clubes. No entanto, o maior destaque de Dadá seria atuando por outro grande clube do futebol brasileiro: o Internacional de Porto Alegre. Dadá foi importante na conquista do Bi-Campeonato Brasileiro pelo Internacional, inclusive marcando o primeiro gol da final do Brasileirão de 1976, na vitória de 2 a 0 sobre o Corinthians.
Dadá também é dono de frases "poéticas", como: "Não venha com a problemática que eu dou a solucionática", "Me diz o nome de três coisas que param no ar: beija-flor, helicóptero e Dadá Maravilha", "Isso é mamão com açúcar" ou ainda "Não existe gol feio. Feio é não fazer gol.".
Carlos Alberto da Silva, o Mendigo
Quem vê o sorriso no rosto de Carlos Alberto da Silva, o Mendigo, 32, não imagina o que ele já sofreu na vida.
E, superando todas as cruéis expectativas, o jovem conseguiu se esquivar da marginalidade, das drogas, da prisão e até mesmo da morte. Reescreveu sua história por intermédio do carisma e do talento de fazer rir.
Pouco tempo depois, se perdeu e ficou sem ninguém da família. Por não ter o que comer ou para onde ir, pediu esmolas e dormiu na rua. Morou na Praça da Sé, no centro da capital paulista, até ser levado para uma unidade da FEBEM (Fundação Estadual do Bem-Estar do Menor, atual Fundação Casa).
Da instituição para menores, o Mendigo foi parar em um colégio interno mantido pela prefeitura da cidade. Foi então que a história dele começou a mudar. Aos 14 anos, o rapaz chamava a atenção pelo bom comportamento e pela alegria de viver. Então, ele recebeu uma ajudinha pra lá de especial: por meio de um dos diretores da escola, Carlinhos foi apresentado a Margot Leopoldo e Silva de Carvalho, mãe do dono da Jovem Pan, Antonio Augusto Amaral de Carvalho Filho, o Tutinha, que o levou para trabalhar como officeboy na emissora.
"Na hora do almoço ele descia até a rádio. Deixava de comer para ver o Pânico no estúdio. E começou a conhecer o pessoal, fez amizade. O Ceará (Wellington Muniz), que na época fazia o Paulo Jalaska, percebeu que o Carlinhos tinha talento e o chamou para ajudar nas paródias toscas das músicas internacionais. Depois, como ele dava uns arrotos em público acabou virando o homem-arroto: falava a escalação da Seleção Brasileira de futebol inteira com o som que conseguia fazer com a boca (risos). Daí em diante, todo mundo conhece a história"
Roberto da Silva 52 anos, professor doutor da Universidade de São Paulo (USP)
Em 1993, o Globo Repórter mostrou a história de Roberto da Silva. Ele fez parte da primeira geração de internos na Febem de São Paulo.Pedagogo, com especialização em Criminologia e mestrado e doutorado em Educação, Roberto da Silva usou sua experiência de vida para traçar sua trajetória como empreendedor social, professor universitário e pesquisador.
Abandonado pelos pais aos três anos de idade, Silva passou a infância e a adolescência em unidades da Fundação Estadual para o Bem-Estar do Menor (Febem). Após deixar a instituição, viveu nas ruas praticando pequenos delitos. Foi preso e passou sete anos na Casa de detenção de São Paulo, onde começou a estudar direito penal e tentou organizar os presos em uma associação – iniciativa reprimida pela polícia.
ROBERTO CARLOS RAMOS
Ele fugiu mais de 130 vezes da antiga FEBEM, em Belo Horizonte. Aos 12 anos, chegou a ser considerado um caso irrecuperável. Mesmo assim, foi adotado por uma francesa, e se tornou pedagogo, Mestre em Educação pela Unicamp, palestrante motivacional, escritor e contador de histórias. Esse é Roberto Carlos Ramos. 'O Contador de Histórias' 2009, filme de Luiz Villaça baseado na vida do mineiro Roberto Carlos Ramos; filme premiado com o selo da Unesco.
Chico Buarque de Holanda
http://www.chicobuarque.com.br/texto/entrevistas/entre_ocas_240704.htm
Grande otelo
Sebastião Bernardes de Souza Prata, o saudoso Grande Otelo, nasceu em 3 de outubro de 1915. Em sua infância, passou pela Febem, episódio que narrou aos microfones da Jovem Pan. Em sua carreira, fez parte de produções históricas, criando personagens inesquecíveis.
Inesquecível em “Macunaíma”, irreverente na Companhia Negra de Revistas, o querido Grande Otelo veio do circo e conquistou o mundo.
será que todos eles fizeram a sua parte com a sociedade adotando crianças de ruas e lhes dando um lar, COM A PALAVRAS OS HIPÓCRITAS
ResponderExcluirAnalfabeto
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