Um diretor do sindicato dos Trabalhadores da Fundação Casa afirma que os últimos tumultos registrados não tiveram motivação.
Trabalhadores da Fundação Casa de São Paulo reivindicam mais segurança nas unidades. O sindicato da categoria diz que nenhuma atitude foi tomada após a reunião para discutir a violência, na semana passada, com a direção da entidade.
Na última terça-feira pela manhã, menores promoveram uma rebelião em Guaianases, na zona leste da capital. Dois funcionários ficaram feridos - um deles é o coordenador da unidade, que permanece internado. Outros seis servidores foram mantidos reféns por duas horas pelos 40 internos da unidade, que usaram lâmpadas para render as vítimas.
Um diretor do sindicato dos Trabalhadores da Fundação Casa, Valdeci Lopes, afirma que os últimos tumultos registrados não tiveram motivação.
quarta-feira, 30 de novembro de 2011
rebeliões em duas unidades no mesmo dia (Guaianases e Franco da Rocha)
dia 29/11/2011 Franco da rocha
Na noite desta terça-feira (29), cinco funcionários da Fundação Casa de Franco da Rocha, na Grande São Paulo, foram feitos reféns por onze internos da unidade. O motim terminou por volta da 0h30. Após cerca de quatro horas, os cinco funcionários feitos reféns foram libertados sem ferimentos graves.. Não houve registro de outros tipos de violência, como incêndio e depredação das celas, por parte dos internos durante a rebelião.
dia 29/11/2011 Guaianases
Os 44 menores começaram a rebelião por volta das 8h30, enfrentando os funcionários da unidade. Durante o confronto, dois funcionários ficaram feridos e foram levados a hospitais da região. Um deles com suspeita de traumatismo craniano. Outros seis foram mantidos reféns até as 10h30, quando terminou a rebelião.
Segundo o Sindicato dos Trabalhadores em Entidades de Assistência e Educação à Criança ao Adolescente e à Família do Estado de São Paulo/SP, os menores da unidade usaram lâmpadas quebradas para ameaçar os funcionários. A Corregedoria da Fundação Casa está investigando o ocorrido. Ainda não há informação sobre o motivo da rebelião.
Os internos se rebelaram por volta das 9h desta quarta-feira. Segundo a assessoria, seis funcionários foram feitos reféns. De acordo com informações da Polícia Militar, por volta das 9h40, um funcionário foi socorrido, mas cinco permaneceram reféns dos 48 internos até o fim da rebelião.
segunda-feira, 28 de novembro de 2011
O que você acha de mulheres trabalhando em unidades masculinas como agentes de segurança ?
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SASU 18/03Com certeza,há muito preconceito em relação às agentes. Alguns agentes masculino acham que não temos importância e que estamos ocupando o espaço deles. Só que tem mulheres que trabalham melhor que os homens. Em algumas unidades que tem rodízio,quando sobra vaga no noturno eles só repetem os homens e as mulheres sempre ficam de fora,pois, dizem que as mulheres não fazem nada. E eles o que fazem? Dormem? Nós prestamos o mesmo concurso e passamos,então tem que nos aturar e ABAIXO O PRECONCEITO QUANTO ÀS AGENTES!!!
quarta-feira, 9 de novembro de 2011
sexta-feira, 4 de novembro de 2011
Tumulto causado por internos da Fundação Casa deixa agente ferido
Menores agrediram funcionário e danificaram objetos de sala durante a tarde desta sexta
Um agente ficou ferido após um tumulto causado por oito adolescentes, na tarde desta sexta-feira (4), na Fundação Casa de Rio Claro.
De acordo com a polícia, os menores agrediram o agente e danificaram alguns objetos dentro da sala multiuso, que fica ao lado do refeitório.
O funcionário foi socorrido ao pronto-socorro da cidade e passa bem.
A polícia chegou a ser chamada, mas os menores voltaram aos alojamentos e não foi necessária nenhuma intervenção.
A assessoria de imprensa da instituição confirmou o ocorrido, mas não soube precisar a causa.
Os menores envolvidos podem ser responsabilizados por dano e lesão corporal. A Corregedoria da Fundação Casa vai investigar o caso.
http://oglobo.globo.com/brasil/tumulto-causado-por-internos-da-fundacao-casa-deixa-agente-ferido-em-rio-claro-sp-3216044
terça-feira, 1 de novembro de 2011
Rebelião na Fundação Casa deixa funcionários e adolescentes feridos
Adolescentes da Fundação Casa de Ribeirão Preto se rebelaram na noite de domingo (23). A rebelião só foi controlada por volta da meia noite. Um funcionário foi mantido refém e sete meninos ficaram feridos.
Cerca de 20 adolescentes do módulo W da Fundação Casa começaram a provocar um tumulto por volta de 20h. Quatro jovens da unidade atearam fogo em um colchão para forçar os funcionários a abrir a porta do quarto. Quando a porta foi aberta, os quatro adolescentes renderam um funcionário, que foi mantido como refém por quatro horas, sob ameaça de um estilete. À meia-noite, depois de negociações, o grupo de apoio da Fundação Casa teve que intervir para pôr fim à rebelião.
Segundo o juiz da Vara da Infância e Juventude, Paulo César Gentile, sete meninos ficaram machucados. Eles foram encaminhados ao IML e depois foram medicados na Fundação. A assessoria de imprensa da unidade informou que quatro servidores também tiveram escoriações leves.
Os jovens não apresentaram reivindicações. De acordo com o juiz, os adolescentes alegaram que estavam cumprindo determinação de "superiores" para fazer a rebelião. Segundo o diretor da OAB, Daniel Rondi, a Corregedoria da Fundação Casa julgou que a intervenção dos funcionários foi necessária. A Comissão dos Direitos Humanos da OAB vai investigar se a conduta dos adolescentes pode ser punida como crime. No domingo, 85 adolescentes estavam na Fundação Casa. A capacidade é para 128 jovens.
Segundo o presidente do Sindicato dos Trabalhadores da Fundação Casa, Júlio Alves, o número de funcionários das três unidades de Ribeirão Preto é pequeno para atender a todos os internos. "As unidades seguem um modelo arcaico. Além da questão da segurança, o número de funcionários deve ser suficiente para que os adolescentes possam cumprir todas as suas atividades", afirma Júlio. De acordo com ele, são 500 funcionários em Ribeirão Preto.
A rebelião de domingo foi a quarta que aconteceu este ano na cidade - uma em maio e duas em agosto. No estado de São Paulo, já foram 41 rebeliões em 2011.
Visita da Justiça
Nesta segunda-feira (24), o Conselho Nacional de Justiça (CNJ) visitou a Fundação Casa de Ribeirão Preto. Segundo o juiz auxiliar da presidência do CNJ, Daniel Issler, estão sendo observados desde as instalações físicas até o atendimento que os adolescentes recebem. "Apesar das instalações antigas, os jovens estão bem acomodados e são oferecidas atividades educacionais, esportivas e de lazer", afirma o juiz.
O representante do CNJ afirmou ainda que é preciso saber lidar com os adolescentes para evitar rebeliões como a de domingo. "Adolescentes já são rebeldes por natureza. É importante conter os tumultos sem violência", reforça Daniel.
A visita à Fundação faz parte do programa Justiça ao Jovem. O objetivo é analisar as unidades de internação de jovens em conflito com a lei e verificar a situação processual dos adolescentes.
O trabalho já foi realizado em todo o Brasil. Esta semana será finalizado em cidades do interior paulista: Franca, Sertãozinho, Batatais, São Carlos e Araraquara. O relatório final das visitas nas instituições de todo o Brasil deve ser divulgado ainda este ano.
Cerca de 20 adolescentes do módulo W da Fundação Casa começaram a provocar um tumulto por volta de 20h. Quatro jovens da unidade atearam fogo em um colchão para forçar os funcionários a abrir a porta do quarto. Quando a porta foi aberta, os quatro adolescentes renderam um funcionário, que foi mantido como refém por quatro horas, sob ameaça de um estilete. À meia-noite, depois de negociações, o grupo de apoio da Fundação Casa teve que intervir para pôr fim à rebelião.
Segundo o juiz da Vara da Infância e Juventude, Paulo César Gentile, sete meninos ficaram machucados. Eles foram encaminhados ao IML e depois foram medicados na Fundação. A assessoria de imprensa da unidade informou que quatro servidores também tiveram escoriações leves.
Os jovens não apresentaram reivindicações. De acordo com o juiz, os adolescentes alegaram que estavam cumprindo determinação de "superiores" para fazer a rebelião. Segundo o diretor da OAB, Daniel Rondi, a Corregedoria da Fundação Casa julgou que a intervenção dos funcionários foi necessária. A Comissão dos Direitos Humanos da OAB vai investigar se a conduta dos adolescentes pode ser punida como crime. No domingo, 85 adolescentes estavam na Fundação Casa. A capacidade é para 128 jovens.
Segundo o presidente do Sindicato dos Trabalhadores da Fundação Casa, Júlio Alves, o número de funcionários das três unidades de Ribeirão Preto é pequeno para atender a todos os internos. "As unidades seguem um modelo arcaico. Além da questão da segurança, o número de funcionários deve ser suficiente para que os adolescentes possam cumprir todas as suas atividades", afirma Júlio. De acordo com ele, são 500 funcionários em Ribeirão Preto.
A rebelião de domingo foi a quarta que aconteceu este ano na cidade - uma em maio e duas em agosto. No estado de São Paulo, já foram 41 rebeliões em 2011.
Visita da Justiça
Nesta segunda-feira (24), o Conselho Nacional de Justiça (CNJ) visitou a Fundação Casa de Ribeirão Preto. Segundo o juiz auxiliar da presidência do CNJ, Daniel Issler, estão sendo observados desde as instalações físicas até o atendimento que os adolescentes recebem. "Apesar das instalações antigas, os jovens estão bem acomodados e são oferecidas atividades educacionais, esportivas e de lazer", afirma o juiz.
O representante do CNJ afirmou ainda que é preciso saber lidar com os adolescentes para evitar rebeliões como a de domingo. "Adolescentes já são rebeldes por natureza. É importante conter os tumultos sem violência", reforça Daniel.
A visita à Fundação faz parte do programa Justiça ao Jovem. O objetivo é analisar as unidades de internação de jovens em conflito com a lei e verificar a situação processual dos adolescentes.
O trabalho já foi realizado em todo o Brasil. Esta semana será finalizado em cidades do interior paulista: Franca, Sertãozinho, Batatais, São Carlos e Araraquara. O relatório final das visitas nas instituições de todo o Brasil deve ser divulgado ainda este ano.
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