quinta-feira, 3 de novembro de 2016

No DF, jovens infratores usam facas artesanais e fazem agentes reféns

Tentativa de fuga ocorreu em transferência do banho de sol para quartos.
Adolescente ateou fogo a colchão na madrugada; ninguém ficou ferido.
Facas artesanais apreendidas com adolescentes após tentativa de fuga da Unidade de Internação de Santa Maria, no Distrito Federal, nesta quarta-feira (2) (Foto: Sindicato dos Servidores da Carreira Socioeducativa/Divulgação)
Facas artesanais apreendidas com adolescentes após tentativa de fuga da Unidade de Internação de Santa Maria, no Distrito Federal, nesta quarta-feira (2) (Foto: Sindicato dos Servidores da Carreira Socioeducativa/Divulgação)

Adolescentes infratores usaram facas artesanais para render agentes socioeducativos em uma tentativa de fuga da Unidade de Internação de Santa Maria, no Distrito Federal, na manhã desta quarta-feira (2). 

O incidente aconteceu enquanto eles eram transferidos de módulo – do banho de sol para o corredor dos quartos, pouco antes do corte de cabelo. 

Outros servidores notaram a ação e conseguiram controlar a situação. Ninguém ficou ferido.

Adolescentes infratores usaram facas artesanais para render agentes socioeducativos em uma tentativa de fuga da Unidade de Internação de Santa Maria, no Distrito Federal, na manhã desta quarta-feira (2). O incidente aconteceu enquanto eles eram transferidos de módulo – do banho de sol para o corredor dos quartos, pouco antes do corte de cabelo. Outros servidores notaram a ação e conseguiram controlar a situação. Ninguém ficou ferido.

O presidente do Sindicato dos Servidores da Carreira Socioeducativa, Cristiano Torres, afirmou ao G1 que as armas foram feitas a partir de ferro tirado da estrutura das paredes da unidade. “Um deles estava com a faca na mão, ameaçando, pediu as chaves”, conta. “Mesmo a gente revistando sempre, a gente olhando, eles fazem [essas armas].”
A Secretaria de Políticas para Crianças não informou se os adolescentes foram encaminhados para isolamento, que idade têm e por qual ato infracional cumprem pena. A unidade tem 111 garotos e 15 meninas – a capacidade é para 120 rapazes e 20 moças.

Na madrugada, um adolescente colocou fogo no colchão. O Corpo de Bombeiros foi acionado para controlar incêndio. Dos 14 garotos do módulo, oito precisaram receber oxigênio por terem inalado fumaça. Os demais foram atendidos pelo Samu. Um dos servidores também precisou de oxigênio.

Torres diz que o sindicato tenta negociar com o governo melhorias para a categoria, incluindo a nomeação de novos servidores. “É muito pouco [o que queremos]. Estamos pedindo ao GDF para agilizar a realização do concurso. No caso de agentes e especialistas [psicólogos e pedagogos] está em andamento, falta uma fase.”

http://g1.globo.com/distrito-federal/noticia/2016/11/no-df-jovens-infratores-usam-facas-artesanais-e-fazem-agentes-refens.html

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