sexta-feira, 26 de agosto de 2016

Socioeducadores de Ji-Paraná concluem treinamento para uso de arma não letal

No treinamento, os participantes foram instruídos e orientados a quando usar a nova ferramenta em eventuais casos de motins na unidade.

Socioeducadores recebem certificado de conclusão de curso para manuseio de sparks
Socioeducadores recebem certificado de conclusão de curso para manuseio de sparks

Encerrou nesta quinta-feira (25), com a entrega de certificados, a capacitação de 21 agentes socioeducadores que atuarão com armamento não letal no Centro de Atendimento Socioeducativo (Case), em Ji-Paraná. Spark, como é conhecido o dispositivo, faz parte da política de reaparelhamento da Secretaria de Estado de Justiça (Sejus).

Denominado em “Incursão em ambiente de internação socioeducativa com uso proporcional da força e tecnologias menos que letais”, o curso durou três dias nas dependências do Case e faz parte da proposta do governo estadual em reestruturar o serviço público na área da segurança.

No treinamento, os participantes foram instruídos e orientados a quando usar a nova ferramenta em eventuais casos de motins na unidade. O Spark é uma arma de pressão e que emite ondas de choque.

“Não é letal”, explica o secretário de Justiça Marcos Rocha, salientando a política de reaparelhamento da Sejus, que já entregou coletes a prova de bala, armamento e munição, viaturas e rádios transmissores.

“A humanização do sistema é o principal caminho para recuperação do adolescente. Estão de parabéns pela iniciativa em administrar esse curso”, disse a promotora de Justiça Eiko Danieli Vieira Araki.

Para a diretora do Case, a socioeducadora Ana Cleia Silva dos Anjos, disciplinar não é impor a violência. “Essa formação técnica que os nossos agentes acabaram de receber é um instrumento que motiva o uso do diálogo entre os agentes e os socioeducandos”, disse.

“A capacitação significa melhoria para o nosso serviço diário”, avalia a socioeducadora Ana Maria da Silva Santos. “Mais importante que utilizar o Spark, é o aprendizado psicológico que tivemos”, entende o socioeducador Vamberto Xavier.

O curso foi ministrado pela Escola de Estudos e Pesquisas (Esep), da Sejus, sob a responsabilidade do professor Cláudio Negreiros. Nova turma, com mais 40 agentes penitenciários, começa a receber o mesmo treinamento com o Spark. “O servidor precisa ser qualificado. Nosso foco é com o lado humano e providencial”, disse o diretor da Esep, Cláudio Negreiros.

Texto: Paulo Sérgio
Fotos: Ésio Mendes

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