Clayton Castelani
do Agora
O agente socioeducativo Wilson Lins de Araújo, 44 anos, foi afastado do trabalho em setembro do ano passado, após ser diagnosticado com um quadro de depressão profunda.
O agravamento da doença coincidiu com o início da greve dos peritos do INSS, impedindo Araújo de realizar o exame e de receber o auxílio-doença.
Perícia será feita em maio
Doente e sem renda, Araújo, sua mulher Selma Martins Silva e Lins, 44 anos, e os três filhos do casal foram obrigados a sair da casa onde moravam de aluguel.
A família passa as noites espremida em um quarto na residência da mãe dele.
Selma até conseguiu emprego, evitando que a família ficasse completamente sem renda, mas o salário que recebe como operadora de teleatendimento não cobre nem mesmo as despesas médicas do marido.
"Recebemos uma carta de cobrança do convênio. Entramos em desespero", conta Selma.
O drama da família de Araújo poderia ter sido encerrado em janeiro, para quando estava agendada a perícia do segurado.
Mas, devido à greve, o atendimento foi remarcado para maio.
Sem previsão médica sobre sua recuperação, o segurado pede a antecipação da sua perícia ao INSS.
http://www.agora.uol.com.br/defesadocidadao/2016/04/1761851-segurado-espera-auxilio-ha-6-meses.shtml
Nenhum comentário:
Postar um comentário