“Um caos total”, assim os agentes do Departamento Geral de Ações Socioeducativas, o Degase, descrevem o dia a dia de trabalho.
Se nas praias e nas ruas, menores infratores esfaqueiam cidadãos e promovem arrastões nas prais e ônibus, dentro das unidades não é diferente.
Responsáveis pela segurança da unidade e pela intervenção nos conflitos, os Agentes Socioeducativos são ameaçados, agredidos e perseguidos dentro e fora das unidades.
Por volta das 18:20 dessa quarta feira, após o jantar os jovens que cumprem medida de na unidade de semiliberdade de Duque de Caxias promoveram quebra-quebra e tentaram agredir os agentes da unidade.
Nas imagens do circuito de monitoramento interno, é possível ver um grupo de infratores cercando três agentes, que tentam acalmar os ânimos. É possível ver o momento em que os jovens cercam os funcionários que são obrigados a recuar.
Os infratores quebraram a mesa de ping-pong da unidade e usaram os pés da mesa como bastão para agredir os funcionários.
Depois que os agentes conseguiram se livrar do cerco e se proteger, cinco adolescentes rebelados abriram o portão principal da unidade e correram, passando a ser considerados como foragidos, ao descumprir a medida socioeducativa imposta pelo Poder Judiciário. Na fuga roubaram o telefone celular de um dos agentes.
Agentes são cercados por adolescentes – vídeo
Quatro agentes cuidam de 50 internos
A unidade, com capacidade para 32 internos, está atualmente com mais de 50, para um efetivo de somente quatro Agentes Socioeducativos, com todas as tarefas de segurança.
Para exercer essa função, não há um único equipamento de intervenção não letal disponível na unidade (só há três sprays espargidores de pimenta, com uso restrito nas unidades de internação Degase), tornando perigosa e inviável qualquer tentativa de desestimular esses casos de violência. Os Agentes não possuem porte de armas para se defenderem fora de serviço, o que torna qualquer intervenção feita nas unidades, passível de gerar uma retaliação ao servidor fora do serviço.
Também não há um único Policial Militar para realizar a segurança do local, pois é inseguro até mesmo para a PM permanecer em determinadas localidades onde estão algumas unidades do Degase, a exemplo da unidade de semiliberdade feminina, em Ricardo de Albuquerque, onde foi determinado o fechamento do local pela Justiça, conforme noticiado pela imprensa há 6 dias atrás, devido às diversas invasões e ameaças de traficantes do Complexo do Chapadão, que instalaram uma boca de fumo no muro da unidade.
A unidade de Caxias fica junto de uma das entradas da Favela do Dique, com usuários de drogas e traficantes instalados em uma birosca que fica do outro lado da rua.
http://riocrime.com.br/agentes-do-degase-sao-cercados-por-adolescentes-durante-tumulto-em-unidade-de-semiliberdade/
É um absurdo os agentes não terem porte de arma, essa instituição não é uma escola, isso é um deposito de criminosos de alta periculosidade orquestrada pelo pcc, todos nós sabemos disso, não adianta o conselho gestor e o Estado ficarem dizendo que são crianças e que são inocentes, essas crianças matam, traficam, roubam, estupram e sequestram, ta na hora de acabar com essa mamata, nossos filhos não tem a regalia que esses Demônios tem, isso tudo me parece um modo fácil do sistema e das ONGs ganharem muito dinheiro, palhaçada.
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