segundo diario do Grande ABC: Funcionários da Fundação Casa são impedidos de sair da unidade

Três funcionários do período noturno da unidade de Santo André da Fundação Casa que já encerram a jornada de trabalho não foram liberados para a saída.

A categoria iniciou nesta sexta-feira paralisação reivindicando ajuste salarial de 28,31%.

foto extraída do Google 

Os trabalhadores que deveriam ter começado o turno das 7h estão em frente à unidade aguardado decisão do desembargador que cuida do caso para saber qual a porcentagem da categoria que pode entrar em greve sem prejuízos, já que há serviços na Fundação Casa que não podem ser interrompidos.


Na unidade de Mauá, segundo a diretora Miriam Pereira, os funcionários não aderiam à paralisação.

Apoiada pelo Sitraemfa (Sindicato dos Trabalhadores em Entidades de Assistência e Educação à Criança, ao Adolescente e à Família do Estado de São Paulo), a categoria reivindica, além do aumento salarial de 28,31%, suporte para os trabalhadores que possuem filhos com necessidades especias, mais segurança e aumento de funcionários nas instituições.

No dia 24, representantes da categoria reuniram-se com o secretário de Planejamento e Gestão do Estado de São Paulo, Marcos Antônio Monteiro, em busca de resolução para o impasse. Na ocasião, foi dito ao gestor que os agentes já encontravam-se em estado de greve, porém ele afirmou que a arrecadação do Estado não parava de cair, o que inviabilizaria atender os pedidas dos trabalhadores.

Após assembleia no sábado, decidiu-se que os agentes da Fundação Casa entrarão em greve. O presidente do Sitraemfa, Aldo Damião Antônio, explica que a falta de contraproposta do governo acelerou o início da paralisação. “Na verdade a decisão pela greve imediata nos pegou de surpresa, os funcionários ficaram indignados com o posicionamento das autoridades”.



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