Agentes e assistentes socioeducativos que atuam nas unidades da Funase divulgam nesta terça-feira o resultado de um relatório sobre a atual situação do sistema socioeducativo das unidades da fundação em Pernambuco.
Em assembleia geral, a categoria decidiu denunciar à sociedade problemas como assédio moral, falta de condições de trabalho e de capacitação técnica, a órgãos como Ministério Público de Pernambuco (MPPE), Ordem dos Advogados do Brasil em Pernambuco (OAB-PE) e Arquidiocese de Olinda e Recife.
Para os agentes, a má qualidade estrutural para os profissionais reflete diretamente na ressocialização. Segundo os trabalhadores, os adolescentes com maior índice de periculosidade dividem espaço com outros que cometeram infrações leves, em pavilhões com 90 jovens e apenas dois ou três agentes na segurança.
Na próxima quinta-feira, a categoria fará uma passeata, do Parque 13 de Maio até a Assembleia Legislativa de Pernambuco (Alepe), onde espera ser recebida pelos parlamentares. Em seguida, os manifestantes pretendem caminhar até o Palácio do Campo das Princesas e entregar o relatório.
A classe exige equiparação do piso salarial em relação a outros estados, gratificação de risco de vida, equipamentos de proteção individual, adicional noturno, segurança e cumprimento da carga horária definida.
http://www.diariodepernambuco.com.br/app/noticia/vida-urbana/2014/03/11/interna_vidaurbana,493430/agentes-socioeducativos-da-funase-denunciam-situacao-precaria.shtml
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