Objetivo é discutir essa forma de
revista vexatória, ilegal e alvo de crescentes denúncias por conta dos
abusos enfrentados pela população
A
revista íntima aos internos e visitantes da Fundação Casa é tema de
audiência pública que se realizará na quarta (12), a partir das 9h, no
auditório Heleni Guariba, na Praça IV Centenário s/nº, no centro de
Santo André, região do ABC paulista.
O
objetivo é discutir essa forma de revista considerada vexatória, pois
obriga os adolescentes que cumprem medida socioeducativa a ficarem nus e
fazerem repetidos agachamentos, de frente e de costas, mais de cinco
vezes ao dia, para funcionários da Fundação Casa. A mesma situação é
vivida por familiares visitantes, sejam eles adultos, adolescentes,
crianças ou idosos.
O argumento é
de que a revista íntima - também realizada em presídios e outros
espaços de detenção como as delegacias de política - é uma medida de
segurança preventiva. Porém, não é prevista em lei, ofende a dignidade
da pessoa, fere a Constituição e, ainda, contraria o Estatuto da Criança
e do Adolescente e a Convenção Interamericana Para Punir a Violência
contra a Mulher (Convenção de Belém do Pará).
Esse
tipo de revista tem sido alvo crescente de denúncias diante dos abusos
cometidos cotidianamente, sobretudo contra a população negra e moradora
da periferia. O debate é uma iniciativa do Conselho Municipal da Criança
e do Adolescente de Santo André e da Defensoria Pública do município,
com apoio do Fórum dos Conselhos Tutelares do Grande ABC.
Audiência Pública sobre a revista íntima na Fundação Casa de Santo André12 de fevereiro (quarta), a partir das 9h, no Auditório Heleni Guariba
Praça IV Centenário s/nº - Centro - Santo André/SP
Informações: (11) 4994-4151
Praça IV Centenário s/nº - Centro - Santo André/SP
Informações: (11) 4994-4151
http://www.sinpsi.org/noticias.php?id=3179
Vai deixar de ser vexatório no momento quando adentrar uma arma de fogo dentro da unidade e passar o fogo nessas técnicas.
ResponderExcluirinfelizmente eles estão procurando um jeito de entrar drogas e sabe lá mais o que para as crianças.
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