Receberam a reportagem do JP o diretor da unidade Flagas Rodrigues Lopes e a supervisora técnica da região Campinas, Adriana Zoccal Avati. Os dois destacaram a importância das aulas artísticas para os adolescentes. “Buscamos desenvolver com eles um trabalho que parte das demandas que eles nos trazem. Ou seja, a partir de assuntos que eles nos falam é que trabalhos temas e promovemos algumas discussões e atividades educacionais”, explicou Lopes. Para Adriana, o tempo em que estão na fundação é importante para que se encontrem.
Flagas Lopes Diretor da Unidade
“Toda vez que eles se dedicam a um trabalho eles têm a oportunidade de fazer isso”, disse. Na opinião de Azevedo, estar com os jovens do local também o enriquece como artista. “Não é por acaso que estou há quase cinco anos com as oficinas. Aqui tenho todo o suporte e materiais necessários para desenvolver os projetos, que tem um começo, meio e fim. Além disso, consigo apresentar para eles minha visão sobre arte e levantar reflexões sobre diversos assuntos”, destacou.
ARTISTAS - A unidade piracicabana conta com 64 adolescentes, entre 14 e 17 anos. Alguns deles cumprem penas, outros aguardam decisão do juizado sobre seus futuros. A reportagem criou uma dinâmica para preservar o nome dos adolescentes, que escolheram seus nomes fictício, abusando da criatividade: Belarmino Jakson Pires e Rodolfo Chuk Jonas. “É um momento que eu fico pensativo no desenho”, afirmou Pires. Ele contou que gosta de trabalhar com paisagens e inventar desenhos. Também relatou que o interessante nas aulas é que em cada uma delas aprendem coisas diferentes “como a relação de profundidade, claro e escuro, texturas e muitos outros”, pontuou.
Jornal de Piracicaba
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