quinta-feira, 3 de outubro de 2013

Agentes e assistentes sociais do Cenam fazem ato Publico

Eles se concentraram em frente ao Palácio dos Despachos

Ato na porta do Palácio dos Despachos
 (Fotos: Portal Infonet)
Agentes de segurança e medidas socioeducativas e os assistentes sociais do Centro de Atendimento ao Menor (Cenam), realizam um ato na frente do Palácio dos Despachos na manhã desta quinta-feira, 3. Eles reivindicam a incorporação da metade de Gratificação por Atividade Socioeducativa (Gease). Os agentes estão em greve desde o último dia 5 de agosto e os assistentes sociais desde o dia 23 de setembro.

“Estamos há 58 dias em greve. Nesse período o deputado capitão Samuel intermediou uma conversa que deveria ter acontecido com os secretários Silvio Santos ou Jeferson Passos, mas eles não compareceram. Conversamos com a subsecretária de Inclusão Social, Maria Luci, encaminhamos o problema ao Ministério Público, ao Ministério Público do Trabalho, mas até agora nada. Viemos hoje tentar sensibilizar o Governo pois tínhamos oito itens na pauta de reivindicações, reduzimos para um, assim mesmo aceitando apenas a metade da gratificação para ser paga a partir de 2014 e nada”, lamenta o presidente do Sindicato dos Agentes de Segurança e Medidas Socioeducativas do Cenam, Sidney Guarany.

Sidney Guarany
O presidente do Sindicato dos Assistentes Sociais do Estado, Anselmo Menezes, informou que dos nove itens ficamos apenas com três: a implantação do Plano de Carreira, Cargos e Salários (PCCS) específico para a Fundação Renascer do Estado de Sergipe, pela incorporação da GEASE ao salário base e pela extensão aos assistentes sociais a forma de cálculo da gratificação.

“São 28 assistentes sociais em greve desde o último da 23 de setembro, lutando por essa pauta de reivindicações que era composta de nove itens e agora só restam três, mesmo assim não conseguimos avançar. A situação no Cenam é mesmo de caos e estamos temendo que só comecem a se preocupar depois que matarem alguém lá dentro, seja adolescente, agente, assistente social, pedagogo, psicólogo. Muitos profissionais estão com problemas de saúde, usando remédios tarja preta. Temos agentes com o braço quebrado e outro com sete pontos na cabeça”, lamenta Anselmo Menezes.

Contraponto
Anselmo Menezes
Na assessoria de Comunicação da Secretaria de Estado da Inclusão Social e Cidadania (Seides), a informação é de que “administrativamente a Seides não tem autonomia para definir a questão salarial. Alguns pontos conseguiram avançar na secretaria, mas a questão da gratificação foi protocolada e encaminhada à Secretaria de Planejamento, Orçamento e Gestão (Seplag)”.

O diretor de imprensa do Governo do Estado, João Augusto Freitas, informou que as propostas enviadas pela Seides estão sendo discutidas na Seplag.

*A matéria foi alterada às 12h59 para acréscimo de informações da Diretoria de Imprensa do Governo do Estado

http://www.infonet.com.br/politica/ler.asp?id=149898

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