GDF diz que fogo foi controlado em 15 minutos e que visitas estão mantidas.
Unidade de Internação do Plano Piloto, antigo Caje, que fica na Asa Norte (Foto: Jamila Tavares / G1) |
De acordo com a Secretaria da Criança, o fogo foi controlado em 15 minutos. A secretaria informou que as visitas estão mantidas no final de semana nos horários de costume (das 8h às 11h e das 14h às 17h).
A suspensão das visitas havia sido anunciada pelo Sindicato dos Agentes de Reintegração Social em assembleia nesta quinta-feira (23). Eles estão paralisados desde o dia 20 e pleiteiam um reajuste salarial de 20% a 25%, além da criação de carreira própria para a atividade socioeducativa.
Uma reunião estava prevista para ocorrer na manhã desta sexta-feira (24) entre a Secretaria de Administração e uma comissão da categoria para tratar das reivindicações dos agentes.
Na segunda-feira (20), o Tribunal de Justiça do Distrito Federal e Territórios considerou a greve ilegal e determinou que os servidores retomassem imediatamente as atividades, com pena de multa diária de R$ 30 mil para o caso de não cumprimento da decisão.
De acordo com a determinação da Justiça, a diginidade dos menores internos pode ser violada com a suspensão das atividades. O sindicato informou que os agentes permanecerão nas unidades para garantir alimentação, segurança, banho de sol e saúde, mas as demais atividades, como oficinas profissionalizantes, escola, recreação e escolta continuarão suspensas.
O TJDFT decidiu que os funcionários que aderiram à greve terão os dias de paralisação descontados. A Secretaria da Criança e a direção das unidades de internação devem impedir a presença dos dirigentes sindicais no interior das instalações.
Segundo a secretária da Criança, Rejane Pitanga, a greve é infundada, pois o governo sempre manteve diálogo com os servidores e a negociação está em andamento. "Sobre restruturação [da carreira], o GDF concorda e a negociação está em processo. Dos 917 concursados, 822 foram chamados, três novas unidades serão entregues neste ano, o que vai representar uma melhoria radical nas condições de trabalho. O governo está investindo, o diálogo sempre esteve aberto", afirmou.
A secretária afirmou que os servidores também querem a liberação do porte de armas para os agentes. "Mas essa não é uma prerrogativa do governo do Distrito Federal, nem do Legislativo do DF. Isso depende do Congresso Nacional", disse.
Reivindicações
Atualmente, a categoria se enquadra na carreira pública de assistência social, mas querem a criação de carreira única para a atividade socioeducativa. "Não somos assistentes sociais. Criando a carreira própria será possível ter a maior valorização do servidor que está fazendo medidas socioeducativas", disse o vice-presidente.
A categoria informou que há meses vem se reunindo com representantes da Secretaria de Administração Pública, que prometeu concluir as negociações até junho, mas que ainda não apresentou nenhuma contraproposta para os servidores.
Segundo Torres, o salário médio bruto de um servidor em início de carreira é de R$ 4,3 mil, mas os agentes reclamam que não há valorização por tempo de serviço. "Um funcionário com dez anos de carreira ganha R$ 250 a mais que um funcionário recém-contratado", disse
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