quarta-feira, 19 de dezembro de 2012

Justiça do ES determina soltura de ex-diretora do Iases


Silvana Gallina foi presa no último mês de agosto, na 'Operação Pixote'.
Procurado pela reportagem, o advogado da ex-diretora não foi localizado.



A ex-diretora do Instituto de Atendimento Sócio-Educativo do Espírito Santo (Iases), Silvana Gallina, deixou a prisão no fim da tarde desta terça-feira (18), por determinação da Justiça. Presa no último mês de agosto, durante a 'Operação Pixote', Silvana e outras 12 pessoas, são suspeitas de desviar mais de R$ 32 milhões de instituições que cuidam da internação de menores infratores. Procurado pela reportagem, o advogado da ex-diretora não foi localizado até o fim desta noite.
A operação começou por volta de 3h do dia 17 de agosto e cumpriu mandados de busca e apreensão na Grande Vitória e no interior do estado. Computadores e documentos relacionados à improbidade administrativa foram apreendidos por policiais do Grupo de Operações Táticas (GOT) no prédio do Iases, em Cariacica, Tucum e no escritório do instituto, no Centro de Vitória. O secretário de Justiça Ângelo Roncalli informou que a operação realizada pela Polícia Civil foi solicitada pelo governo estadual em parceria com o Ministério Público e o Poder Judiciário.

Computadores e documentos foram apreendidos no escritório do Iases em Vitória (Foto: Juirana Nobres/ G1)
Computadores e documentos foram apreendidos no escritório do Iases em Vitória. (Foto: Juirana Nobres/ G1)


De acordo com o delegado, Silvana Gallina favorecia a Associação Capixaba de Desenvolvimento e Inclusão Social (Acadis), dirigida pelo empresário Gerardo Mondragon, na assinatura de contratos e convênios de prestação de serviços nas unidades de internação de Cariacica, na Grande vitória, e em Linhares, na região do Rio Doce. Ao todo, foram cumpridos 29 mandados de busca e apreensão e 13 de prisão.
Em agosto deste ano, o Presidente do Tribunal de Contas do Espírito Santo, Carlos Ranna, afirmou que as contas do Iases ficaram quatro anos sem análise. Segundo ele, a falha pode ter facilitado o desvio de verbas públicas, verificado através da Operação Pixote.




G1


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