quinta-feira, 5 de julho de 2012

Policiais negam o alerta de ataque de facção

Policiais negam o alerta de ataque de facção 


Comandos da Civil e Militar da cidade refutam recomendação de mobilização para eventual ação criminosa AGÊNCIA BOM DIA
jornalismo@bomdiabauru.com.br


Os comandos das Polícias Civil e Militar de Bauru negaram no começo da noite de ontem a recomendação de qualquer mobilização no Interior  por conta de eventuais ataques que estariam planejados para este final de semana por uma facção criminosa, inclusive com o uso de carros blindados.


Em São Paulo,  a Polícia Civil recebeu informações de que o crime organizado  adquiriu pelo menos cinco carros blindados para usá-los em possíveis novos ataques contra policiais nos próximos dias. 


De início, o serviço de inteligência conferiu que seriam veículos Chevrolet Zafira. Porém, em pesquisa das placas suspeitas, os investigadores descobriram se tratar de duas Zafira, um Fiat Palio, um Chevrolet Celta e um Ford Fusion. 


A frota seria utilizada em uma operação da facção criminosa PCC no fim de semana prolongado. Um alerta geral foi emitido para tentar localizar esses veículos. 


A polícia não descarta a possibilidade de as placas dos carros suspeitos serem legais, mas para serem instaladas em veículos roubados.


Nada oficial/ As polícias receberam a informação com desconfiança em Bauru. A começar pela Civil. “Não tem nada disso não. Na nossa região e, mesmo em todo o Interior, não temos essa situação”, afirmou o delegado Seccional, Marcos Mourão.


A Polícia Militar também negou ter recebido qualquer orientação em relação aos eventuais planos de ataque do PCC em Bauru. “Isso não procede. Nesta terça-feira (3) à tarde mesmo estávamos em contato com o setor de inteligência e isso nem sequer foi discutido ou comentado”, frisou o oficial de relações públicas do 4º Batalhão da Polícia Militar de Bauru, o capitão Renato Ramos.


Ele lembrou que o ambiente na cidade não é de apreensão. “Pelo contrário. A operação que havíamos começado na semana retrasada para intensificar a segurança em toda a cidade terminou antes do previsto. Não houve necessidade de continuidade”, disse, referindo-se a ação deflagrada pela PM em Bauru e que, mantida a proposta inicial com ampliação do efetivo, terminaria apenas no último domingo.


No entanto, em São Paulo, circula entre policiais militares um e-mail de alerta para  ataques marcados durante o feriado da Revolução Constitucionalista, na segunda-feira. 


O aviso, enviado para PMs de  diversos batalhões, pede para que a atenção seja redobrada a partir de domingo.  


O comando da Polícia Militar afirma que todas as informações relacionadas à onda de violência que atinge São Paulo nas últimas semanas são captadas e analisadas pelo setor de inteligência da corporação. 


A Secretaria Estadual de Segurança Pública realiza operações especiais para coibir possíveis atentados. 


Um deputado afirmou ter recebido em seu gabinete o alerta de diversos  policiais sobre ameaças de ataques em todo o estado.


Morte de dupla amplia tensão de PM em São Paulo


Na madrugada desta segunda-feira (2), dois homens foram mortos em um suposto confronto com a Rota  na Avenida Sapopemba, na Zona Leste. A PM diz ter recebido uma denúncia em seu Centro de Operações sobre dois homens em um Corsa prata que planejavam atacar casas de policiais. O veículo foi roubado em junho, na Zona Leste. Os suspeitos teriam resistido à abordagem da Rota e houve troca de tiros. Um deles morreu no local e o outro no Hospital Sapopemba. A PM apreendeu uma pistola calibre 380 e uma granada, que teve de ser desativada pelo Gate.  A dupla ainda não foi identificada. A sequência de execuções de policiais militares e o aumento de homicídios na periferia da Capital tiveram início após a morte de seis suspeitos durante uma ação da Rota em 28 de maio na Zona Leste. Três PMs foram presos, na ocasião, suspeitos de assassinato e tortura.


Ataques em são paulo


  
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ônibus foram incendiados na Capital. Uma viação chegou a tirar coletivos de circulação 



bases da Polícia Militar foram atacadas a tiros por criminosos







Ataque do PCC 

A região da 1ª Companhia da Polícia Militar, plantão policial da Polícia Civil e a sede da Guarda Civil Municipal (GCM), na avenida da Saudade, recebeu determinação da Secretaria Estadual de Segurança Pública na tarde de ontem, segunda-feira, para interditar o local devido a ameaças da facção criminosa do PCC (Primeiro Comando da Capital). A área na Avenida da Saudade foi cercada com placas de trânsito e o local ficou interditado das 18h de segunda-feira até às 11h desta terça-feira, dia 3. O PCC já foi relacionado a ataques em ônibus coletivos e incêndio de veículos e assassinatos de policiais na cidade de São Paulo. 
Há cinco dias, policiais militares e civis de Santa Bárbara do Oeste teriam sido ameaçados pela facção criminosa e foi até solicitado o serviço do patrulhamento aéreo do helicóptero Águia da PM.




PCC ordenou ataques, diz Civil
Grampos mostram que houve ordem de uma facção para matar policiais militares de SP


Grampos da Polícia Civil mostram que houve ordem de uma facção criminosa para matar policiais militares de São Paulo. Em uma das escutas feitas pela corporação, um dos chefes da quadrilha manda “os meninos sentar o pau nos policiais”. A investigação ainda não descobriu a origem da chamada, mas a hipótese de que ela tenha partido de dentro de um presídio não está descartada.

Os fragmentos das conversas entre criminosos foram captados durante investigações sobre crimes. A partir daí, diversos órgãos da Polícia Civil tentam identificar se os recentes assassinatos de PMs têm relação com o crime organizado.

A polícia ainda não teria descoberto diálogos que relacionem a facção com os ataques a ônibus. Ao menos 12 coletivos já foram queimados desde a semana retrasada.

Oficialmente, as autoridades paulistas dizem que ainda não há relação confirmada entre as mortes, apesar dos rumores de que a corporação estaria novamente sob ataque do PCC (Primeiro Comando da Capital). Desde o início do ano, mais de 40 agentes foram assassinados, além de ao menos três bases da PM terem sido atacadas.

http://www.diariodemarilia.com.br/Noticias/112676/PCC-ordenou-ataques-diz-Civil



Duas gravações feitas pela polícia demonstrariam a possível ligação entre criminosos da facção Primeiro Comando da Capital (PCC) e os ataques a policiais em São Paulo. "Libera os meninos para sentar o pau nos polícia", foi a frase gravada em uma conversa entre um traficante do segundo escalão da facção, da Cidade Tiradentes, na zona leste, e um homem ainda não identificado. Em outro grampo, bandidos de Paraisópolis, na zona sul, falam em arrecadar R$ 300 de cada "irmão" para o ataque. As informações foram publicadas no jornal O Estado de S. Paulo.
Veja onde mataram PMs em SP
A dúvida da polícia é se as mortes de policiais têm relação, já que as duas gravações foram feitas na sexta-feira, quando quatro PMs já tinham sido mortos. Desde sexta-feira, foram feitas 80 ligações para o Disque-Denúncia da Polícia Civil sobre possíveis ataques e 31 homicídios foram contados pela polícia no Estado durante o fim de semana. Toda a movimentação da criminalidade está sendo observada e investigada. O policiamento também foi reforçado onde há denúncia de possíveis ataques.

http://noticias.terra.com.br/brasil/noticias/0,,OI5859518-EI5030,00-SP+ordem+para+matar+PMs+teria+sido+dada+por+traficante+da+zona+leste.html

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