Segundo a assessoria de imprensa da Fundação, por volta das 19h30, no momento em que deixavam o jantar e seguiam para os dormitórios, onde iriam fazer a higienização antes do início de atividades pedagógicas, alguns dos adolescentes, nenhum deles armado, renderam dois agentes de apoio socioeducativo, ambos do sexo masculino. Outros internos resolveram quebrar cadeiras e mesas, cujos pedaços de madeira acabaram virando armas, e atearam fogo em colchões.
Segundo a Polícia Militar, dois funcionários foram feitos reféns e um dos agentes foi visto com um artefato parecido com uma faca no pescoço. Além da PM, equipes do grupo de apoio da Fundação Casa foram chamadas para controlar a situação. Um grupo do governo do Estado que age dentro dos presídios foi até o local com soldados armados com cacetetes e escudos.
Por telefone, a assessoria de imprensa da fundação informou que os próprios funcionários da instituição negociaram com os adolescentes, que se entregaram. Ainda de acordo com assessoria, por volta de 23h40 um grupo da corregedoria da Fundação iniciou processo para instaurar a sindicância e apurar as causas do tumulto. Nenhum menor ou funcionário foi ferido na rebelião. O centro abriga cerca de 40 jovens e tem capacidade para 56 pessoas.
Há menos de 10 dias, no dia 7 de julho, 18 jovens tentaram escapar da unidade de Praia Grande. Destes, dois foram recapturados, um morreu depois de fugir e os demais ainda continuam foragidos. Os jovens podem ser atendidos na Fundação Casa até os 21 anos incompletos, e o judiciário é quem os libera após uma avaliação.
atearam fogo nos colchões
destruíram as pilastras de sustentação do edifício
equipes do grupo de apoio da Fundação Casa
matériahttp://g1.globo.com
Fotos : http://www.atribuna.com.br
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