Paralisação começou neste sábado (7) nas unidades de Campinas.Sindicato informou que serviços essenciais e visitas foram mantidos.
Os agentes da Fundação Casa entraram em greve na manhã de hoje (7). A categoria reivindica 42% de reajuste salarial, reajuste no vale alimentação, a realização de um novo concurso para contratação de mais profissionais e a redução da jornada de trabalho de 40 horas semanais para 30.
Segundo o presidente do Sindicato dos Trabalhadores da Fundação Casa (Sintraenfa), Aldo Damião Antônio, a paralisação é por tempo indeterminado e até que o governo aceite negociar melhores condições. “Não estamos pedindo muito além do que o trabalhador precisa para sobreviver. Um dos piores salários [do estado] é o do funcionário da Fundação Casa”, disse.
Durante a manhã de hoje, funcionários fizeram um ato em frente à unidade do bairro do Brás, zona Leste de São Paulo. Com carros de som e discursos, eles pediam mais atenção por parte do governo.
A Fundação Casa tem 150 unidades no estado. De acordo com líderes do movimento, apesar da greve, 70% dos funcionários mantém os serviços básicos como alimentação, higienização e saúde, conforme determinação do Tribunal Regional do Trabalho que impôs multa de R$ 100 mil por dia em caso de descumprimento.
A assessoria de imprensa da Fundação Casa informou que o atendimento aos adolescentes nos centros socioeducativos de todo o estado se mantém dentro da rotina, sem prejuízo às atividades pedagógicas, ao atendimento de saúde e psicossocial e à alimentação e higiene, assim como a visitação dos familiares. Segundo a Fundação Casa, entre 2005 e 2015 foram dados sucessivos aumentos pela instituição que somam 84,56%.
A Agência Brasil tentou contato com o governo estadual, mas não conseguiu.
http://agenciabrasil.ebc.com.br/geral/noticia/2016-05/funcionarios-da-fundacao-casa-entram-em-greve
REGIÃO CAMPINAS
Os agentes da Fundação Casa de Campinas (SP) entraram em greve na manhã deste sábado (7) por aumento salarial. A categoria também reclama das agressões sofridas pelos adolescentes durante o horário de trabalho, além dos assédios. Serviços essenciais e visitas foram mantidos.
A paralisação atinge todo o estado de São Paulo e foi decidida após uma assembleia com os trabalhadores no último sábado (30). A greve é por tempo indeterminado e tem 70 reivindicações, dentre as quais está o reajuste salarial de 40%.
Nesta manhã os servidores ficaram concentrados do lado de fora das unidades de Campinas com faixa anunciando a greve e cartazes pedindo mais segurança. [Veja as imagens no vídeo acima]. Na Casa Rio Amazonas, seis dos 80 funcionários estão trabalhando.
Reivindicações
A principal pauta dos grevistas é o reajuste salarial e segurança externa e interna.
"Também que chamem os aprovados em concursos. O governo não está chamando e todos os centros praticamente estão com falta de funcionários, é o que está dificultante bastante o trabalho", afirma o diretor do sindicato Alan Branquim.
Os servidores também pedem por melhores condições de trabalho. "Na área de segurança a gente não tem nada, a gente sempre está requerendo isso junto à Fundação", disse um trabalhador que não quis ser identificado.
Serviços essenciais são mantidos
O Tribunal Regional do Trabalho (TRT) determinou que 70% dos trabalhadores da Fundação Casa permaneçam em atividade. Caso haja descumprimento, o sindicato pode pagar multa de R$ 100 mil por dia.
Alan Branquim garante que os serviços essenciais foram mantidos. "Tem 70% dos servidores trabalhando para manter os serviços de alimentação, higiene e enfermaria, que são essenciais", afirma. Branquinho ainda afirmou que as visitas aos internos não foi suspensa e ocorreu normalmente na manhã deste sábado.
A greve também ocorre em outras cidades da região como Piracicaba (SP), Limeira (SP) e Rio Claro (SP). Somente em Campinas, mais de 600 pessoas trabalham na Fundação Casa, mas ainda não há um balanço sobre a adesão a greve.
O TRT informou que oficiais de justiça devem fazer visitas aos Centros Socioeducativos para constatar o cumprimento da medida judicial. A Fundação Casa também informou que, entre os anos de 2005 e 2015, foram feitos reajustes que, somados, chegam a casa 58%, enquanto a inflação foi de 76%.
SOROCABA
LITORAL
BAURU
PRESIDENTE BERNARDES
ARARAQUARA E REGIÃO
Mentira deslavada. Não há garantia de serviços básicos por parte da categoria. Em diversos centros a adesão foi total, o q é uma irresponsabilidade sem tamanho. As casas estão girando com diretor e demais gestores, e esse sindicato medíocre esquece que tem muito gestor sindicalizado, que gestor é servidor também. Pedem segurança mas colocam em risco a segurança de outros só por estarem em cargo de gestão. E nem adianta falar que é só entregar o cargo, porque todo mundo tem conta pra pagar e instituição nenhuma funciona sem gestor. Não é comunidade hippie.
ResponderExcluirE a maioria tá fazendo churrasco, tomando cerveja e pagando de foto no Facebook, ou então em casa de boa com a família. Luta por direitos porcaria nenhuma, tá mais pra vagabundagem. E no final vai ser igual 2014, greve considerada abusiva e vão ter que pagar, e não vão conseguir porcaria nenhuma.