quinta-feira, 17 de dezembro de 2015

Após denúncias, SSP-AM realiza revista em centros socioeducativos de Manaus

A inspeção foi requerida após denúncia de que pessoas estariam entrando com celulares e drogas no Centro Socioeducativo de Semiliberdade



Manaus - Após denúncia realizada ao Ministério Público do Estado, a Secretaria de Segurança Pública do Estado do Amazonas (SSP-AM) realizou revista em dois centros socioeducativos da capital, na manhã desta quarta-feira (16). 

Segundo a Secretaria do Estado de Justiça, Direitos Humanos e Cidadania (Sejusc), a revista foi surpresa e aconteceu no Centro Socioeducativo de Semiliberdade e se estendeu ao Dagmar Feitosa.

A ação, que contou com o apoio da Polícia Militar e Civil, teve início às 6h e nenhum material ilícito foi encontrado até o término, às 8h15, afirmou a Sejusc.

De acordo com o MP, a promotora de Justiça Especializada na infância e Juventude (área infracional), Luissandra Chíxaro de Menezes informou que a inspeção foi requerida após denúncia de que pessoas estariam entrando com celulares e drogas no Centro Socieducativo de Semiliberdade, que fica na Avenida Constantino Nery. Por precaução, a inspeção aconteceu também no Dagmar Feitosa.

Durante o cumprimento da ordem judicial, foram inspecionados armários e alojamentos dos internos. “No Centro de Semiliberdade eram dez internos e a revista foi rápida e tranquila. Não teve nenhum objeto apreendido. Já no Dagmar Feitosa são 40 internos, um pouco mais complicado, mas não tivemos problemas. Um interno tentou criar caso, mas foi contornado”, informou o secretário da secretaria executiva ajunta de operações da SSP, Orlando Amaral, por meio de assessoria da Polícia Civil.

Conforme a secretária de Estado de Justiça, Direitos Humanos e Cidadania, Graça Prola, a própria secretaria solicita as vistorias e que essa é a primeira vez em que recebem inspeção por ordem judicial, nos últimos dez anos.

Os centros contam com adolescentes em conflito com a lei. Ao todo, as duas unidades atendem a 50 meninos entre 14 e 18 anos. Ainda conforme a Sejusc, os objetos pessoais dos socioeducadores também foram revistados e nenhum material ilegal foi encontrado.

http://new.d24am.com/noticias/amazonas/apos-denuncias-realiza-revista-centros-socioeducativos-manaus/144357

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