sexta-feira, 29 de maio de 2015

Em greve, servidores do sistema socioeducativo protestam em Goiânia

Manifestantes pedem aumento salarial e que a carga horária de trabalho não sofra mudanças. No fim da tarde, trabalhadores e representantes da Secretaria Estadual de Cidadania e Trabalho se reuniram para tentar fechar acordo

Em greve há cerca de 15 dias, servidores do sistema socioeducativo de Goiás manifestaram na sede da Secretaria Estadual de Cidadania e Trabalho, depois passaram pela Praça Universitária, Rua 10, até chegarem na sede do governo estadual, o Palácio Pedro Ludovico Teixeira, no Centro de Goiânia. A manifestação ocorreu durante a tarde dessa segunda-feira (26).

Sobre a questão salarial, os funcionários estaduais pedem aumento de 42% sobre o salário base para acompanhar o piso em relação a outros estados – Crédito: André Costa

O diretor da Associação dos Servidores do Sistema Socioeducativo de Goiás (ASSEDGO) Roberto Conde contou que a greve atinge todas as unidades que abrigam os menores infratores do estado, sendo 5 unidades do interior e 3 da capital. Entre as principais reivindicações da categoria estão aumento salarial e alteração da carga horária. “Hoje a carga horária é 12/60 e o estado está impondo a de 12/36, sem fazer se quer um estudo do impacto na saúde do servidor”, afirma.

Sobre a questão salarial, os funcionários estaduais pedem aumento de 42% sobre o salário base para acompanhar o piso em relação a outros estados. De acordo com o diretor, aproximadamente 300 pessoas, vindas de vários municípios goianos, participaram do ato.

A manifestação foi acompanhada pela Polícia Militar (PM). Porém, diferentemente do diretor da associação, a polícia relatou a presença de cerca de 70 pessoas no protesto, que ocorreu de forma pacífica.

No fim da tarde, após a manifestação, servidores e representantes da secretaria se reuniram para tentar fechar acordo. Entretanto, se a reunião terminar sem definição, conforme Conde, os manifestantes devem acampar na entrada do órgão. A equipe de reportagem procurou a assessoria de comunicação da secretaria, mas não obteve retorno até a publicação dessa matéria.

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