quarta-feira, 2 de abril de 2014

Ato critica a falta de apoio à Fundação Casa

Em estado de greve, os trabalhadores que atuam na Fundação Casa promovem nesta quarta-feira uma manifestação em frente ao Masp (Museu de Arte de São Paulo), na Avenida Paulista.

Os servidores pretendem chamar a atenção para a campanha salarial da categoria e para os problemas estruturais que existem na instituição.

“O protesto serve até para que o governo veja nossas reivindicações. Nós enviamos nossa proposta para o governador Geraldo Alckmin. Hoje nós temos pessoas que ganham apenas um salário mínimo e meio. Nós estamos fazendo o papel do estado, que é ressocializar estes adolescentes. Então, nada mais justo do que termos  um salário condizente”, reclama Aline Salvador, secretária de políticas sociais do Sitraemfa (Sindicato dos Trabalhadores em Entidades de Assistência e Educação à Criança, ao Adolescente e a Família do Estado de São Paulo).

Ela lembra que a questão não é apenas a remuneração dos servidores. “Às vezes, em algumas unidades o colaborador não tem sequer um local para almoçar. O estado não dá estrutura para que exerçamos nosso trabalho”, completa.

Até o momento, as negociações não avançaram e a greve teve data estipulada para iniciar no dia 10 de abril, depois que a administração pública ofereceu um aumento de 3,97% aos trabalhadores. “Eu considero um insulto para os servidores este valor. O problema não é a Fundação (Casa), o problema é o governo estadual, que trata o trabalhador como se fosse lixo e só faz coisas para a elite”, afirma Aldo Damião, presidente do Sitraemfa.

Fundação Casa/ A instituição afirma que continuará negociando com os trabalhadores e fará o possível para resolver a situação antes da data que está prevista para a greve. “A proposta  apresentada pelo governo de São Paulo  é de aumento de 3,97% mais 2,20% de revalorização salarial. Um total de 6,17%. O acréscimo também se estende aos benefícios dos servidores. A fundação lembra que a execução das medidas socioeducativas de sua responsabilidade é de prestação de serviços 24 horas por dia, de forma que os jovens e familiares não podem ser prejudicados pela decisão sindical”, afirmou.
 
http://www.diariosp.com.br/mobile/noticia/detalhe/66335/Ato+critica+a+falta+de+apoio+a+Fundacao+Casa

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