20/03/2014 Autor(a): Tarissa Esteves Função: Repórter
Facção criminosa atuando dentro de seus muros; funcionários ameaçados de morte; investigação da Corregedoria que pode culminar no afastamento de 15 funcionários; transferência de um suposto líder criminoso juvenil para outra unidade; quebra-quebra, agressões e ameaças.
Esses são alguns dos relatos de violência e abuso enfrentados por funcionários e adolescentes da Fundação Casa de Franca (Centro de Atendimento Socioeducativo ao Adolescente “Arcebispo Dom Hélder Câmara”) que o Comércio vem recebendo nos últimos dias de fontes de dentro da unidade, que pedem anonimato e sigilo por medo, até, de serem mortas. A insegurança é justificável. Apenas nos últimos 15 dias, cinco Boletins de Ocorrência foram registrados na Polícia Civil denunciando atos de violência na Fundação.
Facção criminosa atuando dentro de seus muros; funcionários ameaçados de morte; investigação da Corregedoria que pode culminar no afastamento de 15 funcionários; transferência de um suposto líder criminoso juvenil para outra unidade; quebra-quebra, agressões e ameaças.
Esses são alguns dos relatos de violência e abuso enfrentados por funcionários e adolescentes da Fundação Casa de Franca (Centro de Atendimento Socioeducativo ao Adolescente “Arcebispo Dom Hélder Câmara”) que o Comércio vem recebendo nos últimos dias de fontes de dentro da unidade, que pedem anonimato e sigilo por medo, até, de serem mortas. A insegurança é justificável. Apenas nos últimos 15 dias, cinco Boletins de Ocorrência foram registrados na Polícia Civil denunciando atos de violência na Fundação.
As acusações chegaram à reportagem por mais de uma fonte, que apontam
responsáveis distintos para uma mesma situação: a qualquer momento, uma
rebelião pode explodir na Fundação Casa de Franca.
O sindicato dos funcionários, inclusive, preferiu não se pronunciar oficialmente, mas informou que uma diligência virá à cidade nesta sexta-feira para avaliar a situação. “Essas denúncias são sérias”, disse o diretor de imprensa, João Flausino. “Tenho 20 anos de Fundação Casa e não acredito no envolvimento dos trabalhadores com a facção, mas tudo é possível. Tem um diretor indo a Franca na próxima sexta-feira e ele vai apurar tudo isso”, completou.
O sindicato dos funcionários, inclusive, preferiu não se pronunciar oficialmente, mas informou que uma diligência virá à cidade nesta sexta-feira para avaliar a situação. “Essas denúncias são sérias”, disse o diretor de imprensa, João Flausino. “Tenho 20 anos de Fundação Casa e não acredito no envolvimento dos trabalhadores com a facção, mas tudo é possível. Tem um diretor indo a Franca na próxima sexta-feira e ele vai apurar tudo isso”, completou.
Segundo uma das fontes, agentes da Fundação seriam responsáveis por
monitorar e exercer castigos sobre os internos a mando de uma facção
criminosa. Após serem subjugados, os jovens não teriam chance de
regeneração, já que o caminho de volta ao crime seria “certo”, devido ao
suposto monitoramento sobre suas rotinas.
Por outro lado, uma terceira fonte afirma que os internos provocam
situações violentas a mando da tal facção. “Na última semana, um dos
internos ameaçou furar os olhos de um agente após xingar um professor e a
coordenadora pedagógica durante a aula”, disse. “O fato é que ninguém
denuncia. A diretora não diz nada por medo e por saber que, se a unidade
for mal avaliada, ela acaba sendo transferida para outra cidade.”
A diretora da unidade de internação, Eloaine de Souza, se disse
impedida de falar sem o aval da assessoria de imprensa, que impediu a
entrevista.
Ainda segundo uma das fontes, haveria pessoas ligadas à unidade de
Franca, ameaçadas de morte, sendo monitoradas 24 horas por dia.
Nos registros feitos na Polícia Civil, há denúncias de quebra-quebra,
ameaças e agressão (leia texto nesta página).
A polícia registra as ocorrências e as encaminha à Justiça, a quem cabe tomar as providências envolvendo adolescentes.
A polícia registra as ocorrências e as encaminha à Justiça, a quem cabe tomar as providências envolvendo adolescentes.
‘Situações pontuais’
A assessoria de imprensa da Fundação Casa negou, via e-mail, que a
situação na unidade de Franca esteja a ponto de explodir. Classificou os
casos de violência como “situações pontuais” causados por “atos de
indisciplina de alguns jovens”. “Todos os atos estão sendo investigados
pela Corregedoria em sindicância. Como a investigação está em andamento,
não é possível divulgar nenhuma informação.” Negou também a atuação de
facção criminosa dentro da unidade.
Ainda na nota, a assessoria ressalta que a Fundação “repudia qualquer tipo de violência”.
è tudo mentira... TRabalho la e to ligado nessa patifaria...
ResponderExcluirPALHAÇADA EM QUE PONTO CHEGOU A FUNDAÇÃO CASA E DEPOIS FALAVAM MAL DA FEBEM,TEMOS QUE REVER QUEM ESTA NO COMANDO DESTA GESTÃO E FAZER ALGO PARA ONTEM JÁ PASSOU DO TEMPO.DIRETOR REGIONAL FICA PROTEGENDO ALGUMAS PESSOAS E PEGAM ALGUNS COITADOS PARA MOSTRAR QUE TOMOU ALGUMAS ATITUDES.TENHO MUITOS AMIGOS AQUI EM FRANCA E SEI DA CAPACIDADE DELES PARA DESENVOLVER O TRABALHO SOCIOEDUCATIVO.TEMOS QUE LEVAR MAIS A SERIO ESTE TRABALHO QUE É DE MUITO RESPONSABILIDADE ESTAMOS TRABALHANDO COM SERES HUMANOS COM PROBLEMAS SOCIAIS MUITO COMPLICADO E SE NÃO TIVERMOS PESSOAS QUALIFICADAS PARA ESTE OBJETIVO VAI CONTINUAR DO JEITO QUE ESTA.SOCORRO E QUANDO TEMOS PESSOAS PROFISSIONAIS MANDAM EMBORA.
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