Hoje,
20/02, a direção do Sitraemfa e Comissão de Trabalhadores eleitos em
assembléia da categoria estiveram na Fundação CASA para primeira rodada
de negociação da Campanha Salarial de 2014, com a direção da
Instituição.
Foram
levadas para mesa de negociação cinco cláusulas econômicas e cinco
clausulas sociais e o restante da pauta abriu-se uma mesa de negociação
permanente para essa discussão. Aa principais cláusulas discutidas
foram: 13, 18, 30, 40 e a 41 e as econômicas 07, 08, 14, 02 e a 03.
Para
a Cláusula 13 – DOS TURNOS DE TRABALHO, que trata da escala 24x72 a
Fundação questionou a forma da implantação desta escala, que segundo
seus estudos iria onerar a folha em 50 milhões. O Sindicato afirmou que o
valor não estava condizendo com a realidade, mas que seria preparada
uma tese para elucidar a questão. E no dia 25/02, haverá nova reunião
para esmiuçar a escala 24x72, com a participação do dirigente sindical
Francisco e o diretor do DRH, Cosme.
Da
assistência médica e odontológica, que especifica a cláusula 18, o
sindicato pontuou que o aumento na folha do servidor impactou em 47%,
por vida, e ainda que o atendimento não está abrangendo a todos,
principalmente nas regiões do DRS e DRO. A Fundação afirmou que
semanalmente está se reunindo com a AMIL para buscar novos
credenciamentos e que espera solucionar estes casos o mais breve
possível. Maiores dúvidas entrar em contato, com a funcionária, Priscila
da AMIL, que presta atendimento na Fundação CASA, telefone 11 2927
9010. Para a redução de valores a proposta é que a Fundação buscará
junto ao Governo a redução do percentual na folha de pagamento.
Na
Prevenção de Saúde do Trabalhador a Fundação se disse preocupada com a
prevenção no ambiente de trabalho, que pretende participar dos eventos
junto com o sindicato. A comissão de trabalhadores questionou o EPI, que
são de baixa qualidade e que não atende as especificidades do trabalho.
Na
cláusula 40 dos Agentes Educacionais, os trabalhadores pediram que os
salários sejam equiparados ao do analista técnico. Segundo a Fundação
CASA o impacto desta negociação seria de 8 milhões no ano, mas que
levaria em consideração o pedido para ser encaminhado ao Governo.
Na
jornada especial de trabalho a Fundação foi enfática ao dizer que não
teria argumento para convencer o governo desta mudança e que neste item
não teria como avançar. No entanto, a comissão de negociação e diretoria
do sindicato farão tese para defesa das 30 horas.
No
inicio das discussões das cláusulas econômicas a Fundação CASA afirmou
que o Governo não estabeleceu nenhum parâmetro para negociação. Mas que
há possibilidade de discussão com o Governo para o aumento do Vale
refeição e que reconhece que o valor está abaixo do mercado. No entanto,
ela afirma que não tem como atender o parágrafo único que o funcionário
poderia receber até seis meses de vale-alimentação, ao se afastar por
acidente de trabalho.
Das
diárias, hospedagem e alimentação, que trata a cláusula 14, na qual os
trabalhadores aprovaram que as UFESP’s sejam iguais para todos,
independente de função. A Fundação afirmou que fará um estudo sobre este
quesito.
Para
o piso salarial a proposta será estudada em dois salários e meio, como
era o vigente no acordo coletivo de 1995. No entanto, a Fundação se
mostrou irredutível para o índice salarial de 53,63%, mesmo porque os
30% pedido pelo plano de saúde já foi questionado em outra cláusula,
aqui discutida. A Comissão de negociação e Sindicato de comum acordo
colocaram 23,63%, como proposta a ser encaminhada para o Governo do
Estado.
http://www.sitraemfa.org.br/component/content/article/43/450.html
Acredito que não haverá avanço, sou a favor de Greve!!!! Esse é o ano.
ResponderExcluirGostaria de saber onde ficou a proposta levantada na assembléia e aceita pela mesa da participação de resultados, onde o bonus deveria ser dividido por igual para todos os funcionários.
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