Na quarta-feira (11), o presidente do Sindicato dos Agentes Penitenciários e Socioeducadores de Rondônia (Singeperon), Anderson Pereira, e o diretor Social, Ronaldo Rocha, estiveram reunidos com a secretária de Estado de Justiça, Elizete Lima, ocasião em que demonstraram grande preocupação com o baixo efetivo nas unidades prisionais e as condições de trabalho dos servidores.
Para o líder sindical, a defasagem de agentes nos presídios nesta época do ano é muito preocupante para a segurança prisional. “Visitamos algumas unidades na capital e conversando com os agentes, onde constatamos as condições de trabalho. Nesta época, os ânimos costumam ficar acirrados dentro das unidades. Com o pouco efetivo, quem mais sofre com essa pressão são os próprios servidores”, enfatizou.
Indagada sobre a previsão de posse dos alunos que estão cursando o Curso de Formação na Escola da Secretaria de Estado de Justiça (Sejus), Elizete afirmou que não existe uma data certa e que tudo vai depender do processo da Transposição dos servidores para os quadros da União e da desoneração da folha de pagamento.
Escalas extras
Um dos assuntos mais debatidos foi a determinação da Sejus que obriga servidores a cumprirem escalas extras, sob a alegação de que 16 das 160 horas mensais não são cumpridas com a atual escala de plantão.
Na ocasião, Anderson questionou os cálculos da Secretaria e propôs encontrar um caminho mais viável e que não cause tanto descontentamento da categoria.
Enquanto isso, o próprio Singeperon já recomendou aos seus filiados para que não cumpram as escalas extras de plantão. “Esse é mais um ato abusivo por parte do Estado, com o intuito de se isentar do pagamento das horas extras devidas aos servidores, bem como para novamente demonstrar retaliação a nossa categoria, que sagrou-se vitoriosa no último movimento grevista, por meio de medida judicial adotada pelo sindicato”, ressaltou Pereira.
Capacitação continuada
Os líderes sindicais também recomendaram à secretária a capacitação continuada dos servidores penitenciários e socioeducativos, principalmente na questão operacional, referindo-se a cursos na área de direção ofensiva.
Elizete explicou que a nova Direção da Escola da Sejus já está trabalhando para fomentar essas capacitações, inclusive com a proposta de cursos de ensino à distância.
Fonte: Assessoria
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