Jovens atearam fogo em móveis e fizeram cinco funcionários reféns; rebelião durou quatro horas
Os internos da Fundação Casa de Mogi-Mirim, cidade a 151 km de São Paulo, fizeram um motim na noite de domingo (22) após a fuga de sete adolescentes. Os jovens atearam fogo em móveis, queimaram colchões e quebraram carteiras e portas e fizeram cinco funcionários reféns.
Segundo informações da assessoria de imprensa, a rebelião começou por volta das 20h30 e terminou quatro horas depois, no início da madrugada desta segunda-feira (23), após negociação dos menores com funcionários da instituição. Ninguém ficou ferido.
Os sete fugitivos ainda não foram localizados. A corregedoria da instituição abriu sindicância para apurar o caso. A unidade tinha 59 internos antes da fuga. A Fundação Casa de Mogi-Mirim fica às margens da rodovia Wilson Finardi (SP-191), no trecho que liga a cidade a Conchal (SP).
A FUGA
Os internos que conseguiram escapar renderam os funcionários, quebraram uma parede, pularam o muro com alambrados e fugiram por um pomar na parte dos fundos do prédio. Até a manhã desta segunda-feira, nenhum deles havia sido recapturado. O restante dos adolescentes continuou no local e iniciou o motim. Equipes da Polícia Militar (PM) e do Corpo de Bombeiros foram acionadas, mas não precisaram entrar na unidade.
Segundo o corregedor da Fundação Casa, Jadir de Borba, o objetivo dos outros menores também era fugir. "Como eles não tinham mais perspectiva de desinternação esse ano, eles resolveram, com a possibilidade das festas, fugir", explica. A unidade da Fundação Casa de Mogi Mirim tem capacidade para 64 internos. Antes da fuga, eram 59 adolescentes. Após o fim da rebelião, os menores passaram pela enfermaria para ver se houve lesão e depois foram levados para as celas.
A instituição abriu uma sindicância para verificar as circunstâncias da fuga. "Aparentemente todos os servidores tomaram os procedimentos que deveriam ter sido tomados, mas a sindicância vai analisar todas as medidas adotadas, completa Jadir de Borba. A unidade da Fundação Casa fica às margens da Rodovia Wilson Finardi (SP-191), no trecho que liga a cidade a Conchal (SP).
Internos fazem rebelião na Fundação Casa de Mogi Mirim após fuga de menores (Foto: Carlos Velardi/EPTV) |
CADE O GRUPO DE APOIO NESSA SITUAÇÃO
ResponderExcluirFÁBRICA DE SADISMO DO GOVERNO PAULISTA!!!
ResponderExcluirA circunstancia da fuga foi a falta de funcionário, onde ja si viu uma casa de reincidente grave gravíssimo RGG trabalhar somente 5 funcionários a noite, e todo dia é assim a falta de funcionário, a culpa é da DRMC que esta vendo que é uma casa complicada com meninos de quinta passagem, adolescente de 18 e até 20 anos, e não ter condições adequada para os servidores.
ResponderExcluirPelo que sei a patifaria esta no escalao.do governo pois ainda acredita que existe medida socieducativa pra quem quatro ou cinco passagens. Agente de apoio socieducativo para rgg ??? Kkkkkk . Bota o careca fdp pra puxar a fita pra ver se é bolinho.
ResponderExcluirCara acredito na regeneração sim, já fui interno daí RGG, e acredito sim nós jorvens. A culpa não é mesmo dos funcionários e sim do governo não da ferramentas para que a fundação tenha algo de melhor para oferecer na vida e carreira deles. Sei que muitos não vão mudar mesmo assim (por ir quanto) mais temos que acreditar até o fim. Me responde aí que pai não acredita no seu filho, qual mãe vai abandonar e não acreditar nele quer vai ?
ResponderExcluirEntão meu amigo a situação é muito delicada, porém respeito seu modo de pensar sim .