PM negocia com internos que já estavam em cima do telhado
Adolescentes em conflito com a lei se rebelaram no início da tarde desta quarta-feira, 26, logo após o almoço e promoveram um verdadeiro quebra-quebra em duas unidades de medidas socioeducativas administradas pela Fundação Renascer.
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RP negocia com internos rebelados (fotos: Cássia Santana/portal infonet |
A Fundação Renascer e a Polícia Militar ainda não sabem informar se efetivamente algum interno conseguiu fugir porque a contagem ainda não foi concluída. A Companhia de Choque da PM ocupou o Cenam e a Usip e utilizaram de bombas não letais para acalmar os internos, que prometem novas rebeliões até o final de semana.
Os policiais militares conseguiram negociar com os internos rebelados que já estavam no telhado na Academia de Polícia (Acadepol), vizinho à Usip, preparados para a fuga. Eles retornaram às unidades, mas o clima permanece tenso.
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Adolescentes são contidos após quebra-quebra |
Muro destruído
De acordo com informações do cabo Amintas, da Rádio Patrulha, o circuito interno de segurança flagrou internos com barras de ferro quebrando um dos muros da Usip com o objetivo de promover a fuga em massa. Além do muro, os internos quebraram portões e destruíram refletores. Simultaneamente, os internos do Cenam também iniciaram uma rebelião, incentivados, segundo avalia a direção da Fundação Renascer, pelo barulho do bate-grade ocorrido na Usip.
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internos pulando o muro |
A diretora-presidente da Fundação Renascer, Antonia Menezes, está acompanhando pessoalmente os desdobramentos das duas rebeliões e revelou ao Portal Infonet que, no momento, não se posicionaria porque a Fundação ainda estava realizando levantamento. Para ela, há quatro fatores que contribuem para a insatisfação dos internos: a superlotação das unidades, a escassez de atividades socioeducativas, a insatisfação dos servidores com relação aos salários e a falta de condições do Governo para solucionar estes problemas.

A diretora-presidente da Fundação Renascer informou que será aberto procedimento administrativo para investigar as causas das rebeliões.
Por Cássia Santana
http://www.infonet.com.br/cidade/ler.asp?id=149639
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