O psicólogo de formação Edi Cesar
Fernandes Rosa é responsável pelo atendimento aos 64 adolescentes, na
faixa etária de 12 a 18 anos
A unidade da Fundação Casa 1 de Irapuru está sob nova direção.
Na semana que passou, o psicólogo de formação Edi Cesar Fernandes Rosa
que assumiu a função visitou o Jornal Regional. Ele falou que pretende
dar continuidade ao trabalho desenvolvido e que está tentando cada vez
mais promover a individualização no atendimento aos jovens.
Com essa medida, Edi Cesar acredita que será focada com maior rigor a reinserção dos rapazes que se encontram na Fundação Casa na sociedade. “Colocá-lo novamente na sociedade é um dos nossos maiores desafios, para que eles possam seguir a vida, estudar, trabalhar. Percebemos a mudança na grande maioria dos jovens quando os tratamos como gente mesmo, eles mudam para melhor, ao chamá-los pelos nomes e não de indivíduo, bandido ou outros chamamentos”.
Edi Cesar informou que atualmente são 64 adolescentes na faixa etária de 12 a 18 anos. Eles podem permanecer na Fundação dependendo do delito que cometeram até aos 21 anos. A maior parte dos reeducandos possui problemas familiares e o tráfico de drogas é o delito mais frequente cometido por eles. “Notamos que muitas vezes eles acabam apreendidos porque atuam ‘trabalhando’ no tráfico. Infelizmente são na grande parte carentes economicamente tornando-se mais fácil de serem arrebanhados pelos traficantes”.
O diretor pontuou que geralmente no máximo que um jovem fica apreendido na Fundação é pelo período de três anos.
Edi Cesar teve sua carreira iniciada na UI-22 - Unidade de Internação - Complexo Raposo Tavares no ano de 2000. Trabalhou como encarregado de área técnica na unidade de internação provisória UIP -8 do Brás entre 2002 e 2008. Como chefe de seção área técnica da Divisão Regional Litoral 2009. Assumiu em abril de 2010, a direção do Centro de Atendimento Sócio Educativo de Itanhaém até junho de 2013.
A fundação Casa hoje, segundo ele, já é referência nacional no atendimento sócio-educativo para a medida em meio fechado.
“As mudanças que ocorreram nos últimos anos têm buscado alinhar nossas ações em consonância com o Estatuto da Criança e do Adolescente, com o SINASE (Sistema Nacional de Atendimento Sócio Educativo) e com o Plano Estadual de Atendimento Socioeducativo, são estes os instrumentos norteadores do nosso trabalho”, explicou.
O atendimento hoje é configurado como parte de uma política de preservação de direitos que compõe o SDG, (Sitema de Garantia de Direitos), é parte de uma intersecção de subsistemas, que agem para o cumprimento adequado da medida socioeducativae para a garantia do direito a cidadania, o atendimento ao adolescente tem prioridade nas mais diversas áreas e os diversos sistemas, (sistema educacional, sistema de segurança e justiça, sistema único de saúde, sistema único de assistência social - SUAS), enfim a execução das medidas socioeducativas tem hoje todo um respaldo do Estado para sua execução.
A execução de medida sócio educativa na fundação Casa não se faz sem pensar na garantia dos direitos dos adolescentes, informou o diretor. Ele ressaltou ainda que para tanto hoje, a Fundação está subdividida em três superintendências - de Sáude subdividida em gerência de Saúde e Psicosocial.
Aos jovens são oferecidos os serviços através de médico, dentista, enfermeira, auxiliares de enfermagem, nutricionistas, assistentes sociais e psicólogos.
Na Fundação é mantido o adolescente matriculado na escola formal, com salas de aula, professores da Secretaria Estadual de Educação que ministram aula como se fosse numa escola da rede de ensino do Estado, aliás, segundo Edi Cesar é uma sala de aula pertencente ao Estado – as aulas ocorrem diariamente de segunda à sexta, no período vespertino.
Na área de educação física e esportes são três professores de educação física e esporte que seguem o cronograma estadual de atividades esportivas.
Também há o ensino profissional básico, onde ocorrem cursos de capacitação profissional básica (terceirizados), porém direcionada ao mercado de trabalho. “Hoje ocorrem oficinas de alimentação, onde os jovens têm noções básicas para trabalhar em bares restaurantes e pizzarias, curso de pequenos reparos residenciais, jardinagem, informática básica, elétrica residencial, todos cursos apostilados e com certificação e carga horária mínima de 48 horas aula”.
Além ainda de oficinas culturais que também visam à reinserção do jovem a sociedade através do acesso a cultura neste sentido o parceiro o Projeto Guri.
O setor pedagógico conta ainda com sete agentes educacionais e três pedagogos das mais diversas formações, que acompanham os jovens durante todo o dia.
Dentro da Fundação também é garantida não só a segurança interna e a integridade física dos adolescentes, mas a contribuição para que todos os jovens o vejam como referência positiva de respeito e autoridade, ao todo são 34 agentes entre homens e mulheres.
Com essa medida, Edi Cesar acredita que será focada com maior rigor a reinserção dos rapazes que se encontram na Fundação Casa na sociedade. “Colocá-lo novamente na sociedade é um dos nossos maiores desafios, para que eles possam seguir a vida, estudar, trabalhar. Percebemos a mudança na grande maioria dos jovens quando os tratamos como gente mesmo, eles mudam para melhor, ao chamá-los pelos nomes e não de indivíduo, bandido ou outros chamamentos”.
Edi Cesar informou que atualmente são 64 adolescentes na faixa etária de 12 a 18 anos. Eles podem permanecer na Fundação dependendo do delito que cometeram até aos 21 anos. A maior parte dos reeducandos possui problemas familiares e o tráfico de drogas é o delito mais frequente cometido por eles. “Notamos que muitas vezes eles acabam apreendidos porque atuam ‘trabalhando’ no tráfico. Infelizmente são na grande parte carentes economicamente tornando-se mais fácil de serem arrebanhados pelos traficantes”.
O diretor pontuou que geralmente no máximo que um jovem fica apreendido na Fundação é pelo período de três anos.
Edi Cesar teve sua carreira iniciada na UI-22 - Unidade de Internação - Complexo Raposo Tavares no ano de 2000. Trabalhou como encarregado de área técnica na unidade de internação provisória UIP -8 do Brás entre 2002 e 2008. Como chefe de seção área técnica da Divisão Regional Litoral 2009. Assumiu em abril de 2010, a direção do Centro de Atendimento Sócio Educativo de Itanhaém até junho de 2013.
A fundação Casa hoje, segundo ele, já é referência nacional no atendimento sócio-educativo para a medida em meio fechado.
“As mudanças que ocorreram nos últimos anos têm buscado alinhar nossas ações em consonância com o Estatuto da Criança e do Adolescente, com o SINASE (Sistema Nacional de Atendimento Sócio Educativo) e com o Plano Estadual de Atendimento Socioeducativo, são estes os instrumentos norteadores do nosso trabalho”, explicou.
O atendimento hoje é configurado como parte de uma política de preservação de direitos que compõe o SDG, (Sitema de Garantia de Direitos), é parte de uma intersecção de subsistemas, que agem para o cumprimento adequado da medida socioeducativae para a garantia do direito a cidadania, o atendimento ao adolescente tem prioridade nas mais diversas áreas e os diversos sistemas, (sistema educacional, sistema de segurança e justiça, sistema único de saúde, sistema único de assistência social - SUAS), enfim a execução das medidas socioeducativas tem hoje todo um respaldo do Estado para sua execução.
A execução de medida sócio educativa na fundação Casa não se faz sem pensar na garantia dos direitos dos adolescentes, informou o diretor. Ele ressaltou ainda que para tanto hoje, a Fundação está subdividida em três superintendências - de Sáude subdividida em gerência de Saúde e Psicosocial.
Aos jovens são oferecidos os serviços através de médico, dentista, enfermeira, auxiliares de enfermagem, nutricionistas, assistentes sociais e psicólogos.
Na Fundação é mantido o adolescente matriculado na escola formal, com salas de aula, professores da Secretaria Estadual de Educação que ministram aula como se fosse numa escola da rede de ensino do Estado, aliás, segundo Edi Cesar é uma sala de aula pertencente ao Estado – as aulas ocorrem diariamente de segunda à sexta, no período vespertino.
Na área de educação física e esportes são três professores de educação física e esporte que seguem o cronograma estadual de atividades esportivas.
Também há o ensino profissional básico, onde ocorrem cursos de capacitação profissional básica (terceirizados), porém direcionada ao mercado de trabalho. “Hoje ocorrem oficinas de alimentação, onde os jovens têm noções básicas para trabalhar em bares restaurantes e pizzarias, curso de pequenos reparos residenciais, jardinagem, informática básica, elétrica residencial, todos cursos apostilados e com certificação e carga horária mínima de 48 horas aula”.
Além ainda de oficinas culturais que também visam à reinserção do jovem a sociedade através do acesso a cultura neste sentido o parceiro o Projeto Guri.
O setor pedagógico conta ainda com sete agentes educacionais e três pedagogos das mais diversas formações, que acompanham os jovens durante todo o dia.
Dentro da Fundação também é garantida não só a segurança interna e a integridade física dos adolescentes, mas a contribuição para que todos os jovens o vejam como referência positiva de respeito e autoridade, ao todo são 34 agentes entre homens e mulheres.
http://www.portalregional.net.br/noticias/?id=41341
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