na Avenida Paulista, Capital, mais de 20 mil professores decidiram entrar em greve por tempo indeterminado a partir de segunda-feira, 22 de abril
A assembleia aprovou ainda os seguintes encaminhamentos:
No dia 22/04, os professores comparecerão às escolas para conversar com estudantes, professores e pais.
Nos dias 23/04 e 24/04: atos, panfletagens, diálogos com a comunidade e outras atividades regionais.
No dia 25/04 – participação no ato contra a privatização do Hospital do Servidor/IAMSPE – em frente ao Hospital
– horário a confirmar.
No dia 26/04 – ASSEMBLEIA ESTADUAL – 14 HORAS – VÃO LIVRE DO MASP -
AVENIDA PAULISTA – SÃO PAULO.
Abaixo-assinados pela derrubada dos vetos do Governador aos projetos de lei que asseguram o direito de atendimento no IAMSPE aos professores da categoria “O” e a presença de psicólogos nas escolas Estaduais.
Ato unificado do funcionalismo
Após a assembleia, realizou-se uma grande passeata até a Praça da República,
passando pela sede da Secretaria de Gestão Pública.
Na Praça da República ocorreu um ato unificado do funcionalismo estadual, com a presença de lideranças
sindicais, deputados, centrais sindicais, partidos, entidades estudantis e outras entidades da sociedade civil. Outros setores, como a saúde, segurança, transportes também estão em mobilização salarial e os movimentos tendem a crescer.
DESAFIAMOS O GOVERNO A DEMITIR PROFESSORES POR CAUSA DA GREVE.
QUEM VAI MINISTRAR AULAS NAREDE ESTADUAL DE ENSINO?
Uma das razões de nossa greve é a situação precária que atinge quase 50 mil professores estaduais, os chamados “categoria O”. São profissionais contratados por tempo determinado, direitos
reduzidos e obrigação de permanecer 200 dias fora da rede quando
encerram-se seus contratos. Não bastasse isso, dirigentes regionais e alguns diretores ameaçam
de demissão professores desse segmento que estão fazendo greve.
Um absurdo, pois a greve é um direito constitucional.
As políticas educacionais desastrosas dos governos estaduais nos últimos 18 anos levaram a uma situação de falta de professores na rede estadual. Neste quadro, como o governo pode pensar
em demissão de professores? Quem vai ministrar aulas nas escolas estaduais se já faltam tantos professores?
Está feito o desafio: se o governo demitir, não apenas agravará a falta de professores como responderá na justiça pelo desrespeito à Constituição Federal, que assegura o direito de greve.
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