segunda-feira, 22 de abril de 2013

PROFESSORES DO ESTADO DE SÃO PAULO DECRETAM GREVE POR TEMPO INDETERMINADO!

Em assembleia realizada na tarde de hoje no Vão Livre do MASP, 
na Avenida Paulista, Capital, mais de 20 mil professores decidiram entrar em greve por tempo indeterminado a partir de segunda-feira, 22 de abril

A assembleia aprovou ainda os seguintes encaminhamentos:
No dia 22/04, os professores comparecerão às escolas para conversar com estudantes, professores e pais.
Nos dias 23/04 e 24/04: atos, panfletagens, diálogos com a comunidade e outras atividades regionais.
No dia 25/04 – participação no ato contra a privatização do Hospital do Servidor/IAMSPE – em frente ao Hospital
– horário a confirmar.

No dia 26/04 – ASSEMBLEIA ESTADUAL – 14 HORAS – VÃO LIVRE DO MASP -
AVENIDA PAULISTA – SÃO PAULO.

Abaixo-assinados pela derrubada dos vetos do Governador aos projetos de lei que asseguram o direito de atendimento no IAMSPE aos professores da categoria “O” e a presença de psicólogos nas escolas Estaduais.

Ato unificado do funcionalismo

Após a assembleia, realizou-se uma grande passeata até a Praça da República,
passando pela sede da Secretaria de Gestão Pública.
Na Praça da República ocorreu um ato unificado do funcionalismo estadual, com a presença de lideranças
sindicais, deputados, centrais sindicais, partidos, entidades estudantis e outras entidades da sociedade civil. Outros setores, como a saúde, segurança, transportes também estão em mobilização salarial e os movimentos tendem a crescer.

DESAFIAMOS O GOVERNO A DEMITIR PROFESSORES POR CAUSA DA GREVE.
QUEM VAI MINISTRAR AULAS NAREDE ESTADUAL DE ENSINO?

Uma das razões de nossa greve é a situação precária que atinge quase 50 mil professores estaduais, os chamados “categoria O”. São profissionais contratados por tempo determinado, direitos
reduzidos e obrigação de permanecer 200 dias fora da rede quando
encerram-se seus contratos. Não bastasse isso, dirigentes regionais e alguns diretores ameaçam
de demissão professores desse segmento que estão fazendo greve.
Um absurdo, pois a greve é um direito constitucional.
As políticas educacionais desastrosas dos governos estaduais nos últimos 18 anos levaram a uma situação de falta de professores na rede estadual. Neste quadro, como o governo pode pensar
em demissão de professores? Quem vai ministrar aulas nas escolas estaduais se já faltam tantos professores?
Está feito o desafio: se o governo demitir, não apenas agravará a falta de professores como responderá na justiça pelo desrespeito à Constituição Federal, que assegura o direito de greve.



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