sexta-feira, 4 de janeiro de 2013

MEDIDAS EMERGENCIAIS BENEFICIAM AGENTES PENITENCIÁRIOS E SOCIOEDUCATIVOS

O governador Raimundo Colombo, a secretária de Estado da Justiça e Cidadania, Ada Faraco De Luca, e o diretor do Departamento Estadual de Administração Prisional (Deap), Leandro Lima, reuniram-se na quinta (19), na Casa D`Agronômica, com representantes do Sindicato dos Trabalhadores no Serviço Público Estadual (Sintespe) para anunciarem medidas emergenciais que beneficiam os agentes penitenciários e socioeducativos de Santa Catarina. 



O governador aprovou as ações de emergência assinando três decretos que autorizam os plantões remunerados, a regulamentação da progressão funcional e pagamento de diária em deslocamentos para unidades na própria região onde trabalham.



São medidas que a secretária de Estado da Justiça e Cidadania Ada De Luca conseguiu após realizar diversas reuniões e negociações na Casa Civil e nas secretarias da Fazenda e da Administração, o que demonstra a preocupação da secretaria da justiça em valorizar o trabalho árduo dos agentes penitenciários e socioeducativos.



 medidas.jpg



De acordo com a secretária os plantões remunerados irão resolver em parte o número reduzido de agentes e a progressão funcional permitirá um reajuste no salário e promoverá um incentivo para a categoria.

 

“Também estamos investindo no aperfeiçoamento do quadro de pessoal, são mais de 1.000 agentes penitenciários que receberam cursos de capacitação na Acadejuc (Academia de Justiça e Cidadania) no ano de 2012”, complementa Ada De Luca.



A minuta do decreto prevê ainda que o Deap poderá convocar agentes para trabalhar em até quatro plantões remunerados nas principais unidades prisionais e com maior demanda: presídios de Joinville, Blumenau, Criciúma e Araranguá, penitenciárias Sul, de São Pedro de Alcântara e da Capital. Poderão ser convocados até 70 agentes penitenciários por dia  mas a decisão de realizar o plantão é opcional para o servidor.



Durante a reunião também ficou acertada a assinatura de um termo de ajustamento de conduta entre o Executivo e o Judiciário para analisar mandados de segurança impetrados pelos cerca de 300 concursados de 2006. O termo de ajuste ficará para fevereiro, após o recesso do Judiciário. As outras medidas terão aplicação efetiva ainda em dezembro ou na primeira semana de janeiro.

Nenhum comentário:

Postar um comentário