segunda-feira, 9 de julho de 2012

Após fugir da Fundação Casa, jovem é morto por comparsa

Um dos 18 infratores envolvidos na fuga em massa registrada sábado à noite na unidade da Fundação Casa no Jardim Esmeralda, em Praia Grande, foi morto na manhã desta segunda-feira com um tiro na cabeça, logo após um assalto, em Guarujá.

A Polícia Civil instaurou inquérito para apurar as circunstâncias em que Deusmar Teixeira Xaves Júnior, de 18 anos, foi baleado. Ao lado dele havia um revólver Taurus calibre 38 contendo uma cápsula intacta e outra deflagrada.

Preliminarmente, policiais militares apuraram que Deusmar e outro rapaz abordaram o guarda municipal Renato Gonçalves Júlio, de 45 anos. A vítima saía de carro da garagem de sua casa, no Jardim Enseada, acompanhado de sua mulher.

Segundo o guarda, os acusados ocupavam uma bicicleta e ordenaram que ele colocasse as mãos sobre o capô do carro, enquanto roubavam uma mochila contendo uniforme da Guarda Municipal de Guarujá e outros materiais de trabalho.

Consumado o assalto, a dupla fugiu, mas logo em seguida o guarda escutou um tiro. Ao olhar para trás, ele viu Deusmar caído ao lado do revólver que empunhava. O seu comparsa estava armado de pistola e fugiu de bicicleta com a mochila roubada.

A equipe de uma ambulância do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) levou o jovem ferido ao Hospital Santo Amaro, mas ele não resistiu. O tiro que atingiu Deusmar transfixou a sua cabeça.

O guarda não soube informar em quais circunstâncias ocorreu o disparo. Para esclarecer o episódio, a delegada Juliana Buck Gianini requereu uma série de perícias, além de exame necroscópico para o fugitivo da Fundação Casa.

Uma das perícias solicitadas é a de recenticidade de disparo no revólver apreendido ao lado do acusado. O resultado poderá esclarecer se o tiro foi efetuado com essa arma.

Exame residuográfico também foi realizado nas mãos do rapaz morto e do guarda municipal. O objetivo dessa perícia é detectar eventuais sinais de pólvora e chumbo característicos de quem realiza disparo de arma de fogo.

Renato examinou os álbuns da Delegacia de Guarujá e não reconheceu nenhuma fotografia como sendo a do outro envolvido no roubo. O Setor de Investigações dessa repartição tenta identificar o comparsa de Deusmar.

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