Destruíram o outro e foram destruídos em sua subjetividade, portanto as referências de caráter, moral, ética não estão presentes na sua cotidianidade.
Resgatar esses referenciais para que os jovens internos se reintegrem de maneira assertiva na sociedade é um trabalho duro em especial se não se dispõe de condições objetivas para efetivamente interferir na construção de mundo deles (as) como é a regra.
As más condições de trabalho nas diversas unidades da Fundação CASA é um motivador de rebeliões, fugas e conflitos nas relações entre servidores e adolescentes em desvio de conduta.
Convivemos com o tráfico de drogas, uso de celulares, unidades que em sua estrutura já favorecem as rotas de fuga aprofundam o caos que temos vivido no dia a dia.
Efetivamente a política socioeducativa tem nos lembrado a maquiagem, o retoque superficial: as casas são menores, no entanto a cultura do crime tem dirigido boa parte dessas unidades e neste cenário a
Corregedoria da Fundação CASA vem ao longo destes anos apenas punindo uma parte da relação institucional de trabalho socioeducativo, é preciso corresponsabilizar o todo, sobretudo quem define a política e os procedimentos que deve ser cumprido.
Solidariedade
Caros (as) temos vivido com a faca no pescoço e por isso convocamos todos os companheiros e companheiras, seus familiares, nossos irmãos e irmãs que amassam barro no dia a dia deste trabalho sem infraestrutura adequada á ressocialização.
Venham todos para a Assembleia Legislativa , amanhã (12/8/13) às 14h00, tragam cartolinas e principalmente tragam o grito que está entalado na garganta.
E para os (as) muitos (as) que não poderão estar conosco pelo mais variados motivos pedimos “Subscrevam nossa luta, somos mais de 12.000 socioeducadores (as) no estado de São Paulo e milhares Brasil a fora” #juntossomosmaisfortes!
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