quarta-feira, 7 de agosto de 2013

Agentes de segurança e de medidas socioeducativas pedem ajuda aos deputados no Sergipe

Categoria está em greve desde a última segunda-feira, 5


(Foto: Maria Odília)
Os agentes de Segurança e de Medidas Socioeducativas, que estão em estado de greve desde a última segunda-feira, 5, foram à Assembleia Legislativa na manhã desta quarta-feira, 7, pedir apoio aos parlamentares.

De acordo com o presidente do Sindicato Sindicato dos Agentes de Segurança e de Medidas Socioeducativas (Sindasse), Sidney Guarany, a classe foi recebida por alguns deputados e esperam apoio dos mesmos junto ao Governo do Estado.



A principal reivindicação da categoria é a incorporação da gratificação ao salário. E para esta mudança, o sindicalista afirma que não será necessário projeto de lei ou uma burocracia maior. “Esta mudança gera um impacto mínimo na folha de pagamento de salários do governo. Tenho certeza que não chegará a 0,5 do todo. Já recebemos esta gratificação, só queremos que a mesma seja incorporada ao salário base”, diz Sidney.

A categoria promete permanecer em greve até receber uma resposta da Fundação Renascer. Os agentes explicam que até o Ministério Público do Trabalho parou de intermediar r as negociações ao perceber que o governo estagnou e as partes envolvidas assinaram um termo com as primeiras discussões.

Os deputados estaduais Capitão Samuel (PSC) e Ana Lúcia (PT) utilizaram a tribuna para manifestar apoio aos agentes. Samuel Barreto disse não entender a atitude do Governo do Estado ao não atender a reivindicação dos procuradores, que querem encerrar os cargos comissionados na área. “A Procuradoria do Estado vem com um projeto para acabar com cargos comissionados e o governo não discute. Com os agentes prisionais que não estão reivindicando aumento de salário, mas que pegue o valor fixo e bote como salário-base, acabando com a gratificação. É uma incorporação ao salário e o governo não atende, não dialoga. Faço um apelo ao secretário de Administração para que se chegue ao um consenso nesta questão”, diz.
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