Polícia afirma que ainda não há registro de feridos ou possíveis fugas.
Adolescentes detidos no centro para menores infratores São Miguel, em Fortaleza, fazem uma rebelião e incendiou parte do local na tarde desta sexta-feira (6). Do lado de fora do local, é possível chamas e fumaça. Outra rebelião ocorre simultaneamente no Centro São Francisco, também em Fortaleza.
Segundo o Comando de Policiamento da Capital (CPC), ainda não é possível informar se houve fugas ou se há alguém ferido. Uma equipe do Corpo de Bombeiros foi encaminhada ao local para controlar as chamas, e policiais do Raio entraram no local para conter a rebelião.
Um vídeo feito por uma pessoa que não quer se identificar mostra o momento em que jovens estão sobre o muro do centro educativo para menores infratores. As rebeliões no local são frequentes. Em uma delas, em agosto deste ano, houve a fuga de 65 adolescentes e o local ficou parcialmente destruído.
'Barril de pólvora'
Para o advogado do Centro de Defesa da Criança e do Adolescente (Cedeca) Acássio Pereira, a superlotação e a falta de atividades socioeducativas dos centros para menores em conflito com a lei são as principais causas das rebeliões constantes.
"Há um cenário de colapso, com superlotação de até 400%. Nem no sistema prisional tem esse número. Os internos não têm atividades socioeducativas, atividades de lazer e esporte. Eles passam praticamente 24 horas em celas lotadas. Isso forma o contexto das rebeliões", diz o membro da Cedeca.
Nesta quarta-feira (4), membros do Conselho dos Direitos da Criança e Adolescente visitaram os centros para avaliar a situação dos locais.
Secretaria promete melhoras
A STDS disse que várias medidas estão sendo realizadas pelo Governo do Estado para melhorar as condições de atendimento de jovens em conflito com a lei no Ceará. Entre estas medidas, segundo o STDS, estão a construção de três novas unidades, sendo uma em Fortaleza, no Bairro de Canindezinho, cujas obras estão 99% concluídas, uma em Sobral e outra em Juazeiro do Norte, ambas com 50% das obras realizadas.
A secretaria informa que os centros educacionais Patativa do Assaré (CEPA), Cardeal Dom Aluísio Lorscheider (CECAL) e Dom Bosco estão sendo reformados para melhor atender os jovens. Um novo modelo pedagógico de atendimento e acompanhamento socioeducativo foi lançado na última segunda-feira para dar nova dinâmica nos centros educacionais.
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Aqui em São Paulo é a mesma coisa, não são políticas socioeducativas que vão resolver, na verdade precisam colocar pessoas competentes para gerir a entidade, ou seja não pode ser secretaria da Educação, saúde ou da justiça e cidadania, isso não é escola muito menos posto de saúde isso é depósito de criminosos, o certo seria a secretaria de adm penitenciária ou secretária de segurança pública, até o mais burro até mesmo o mais leigo sabe disso, vamos acordar brasilzinho.
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